Durante a abertura da reunião, a presidenta convocou toda a população brasileira para o desafio e lembrou que para o fortalecimento da agricultura familiar, indispensável ao combate à miséria, será incentivada ainda a compra de produtos dos pequenos produtores rurais para a merenda escolar. Espera-se injetar na agricultura familiar “parte expressiva” dos R$ 1 bilhão destinados à compra da merenda no Nordeste brasileiro.
“Nós sabemos que a estratégia vitoriosa que permitiu que tirássemos da pobreza e elevássemos à classe média ‘uma Argentina’, a estratégia vitoriosa, tem um fundamento: só se pode desenvolver um país como o nosso se nós tivermos uma proposta de inclusão social que seja também uma proposta de inclusão produtiva, de inclusão cidadã”.
Nessa frente de atuação – informou a presidenta – a inclusão produtiva, nos serviços públicos e na renda fazem parte da estratégia de levar desenvolvimento ao Brasil. Para isso, o governo atua na desconcentração econômica, logística, de recursos hídricos, energética e na distribuição de renda. Com isso, o Plano Brasil sem Miséria tem como foco a região Nordeste, que abriga mais 9 milhões dos 16,2 milhões de brasileiros que vivem em situação de pobreza extrema.
“Não descansaremos, e assumimos esse compromisso de público, enquanto nós não conseguirmos fazer com que o povo do Nordeste, a população mais sofrida do Nordeste, tenha uma perspectiva e um horizonte de oportunidades”, informou.
Dilma Rousseff lembrou também que a questão da água “é crucial para o Nordeste crescer, crucial para que o país encare o problema do semiárido”. Com esse pressuposto – continuou a presidenta – o governo federal trabalhou para o lançamento do programa Água para Todos, cuja meta é construir 367 mil cisternas até 2012 e levar água às famílias extremamente pobres que vivem em áreas rurais no semiárido.
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