domingo, 26 de janeiro de 2014

VAI TER COPA: A desinformação que disseminam os profetas do pânico


Como a desinformação alimenta o festival de besteiras ditas contra a Copa do Mundo de Futebol no Brasil.




"O que diziam os profetas do pânico sobre o Brasil em 2013?  Entre outras coisas:

Que estávamos à beira de um sério apagão elétrico.

O apagão não veio e as termelétricas foram desligadas antes do previsto.

Mas os profetas do pânico não se dão por vencidos. Eles são insistentes (e chatos também). Quando uma de suas profecias furadas não acontece, eles simplesmente adiam a data do juízo final, ou trocam de praga.

Agora, atenção todos, o próximo fim do mundo é a Copa. “Imagina na Copa” é o slogan. E há muita gente boa que não só reproduz tal slogan como perde seu tempo e sua paciência acreditando nisso, pela enésima vez."

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política e torcedor da Seleção Brasileira de Futebol desde sempre.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O Brasil tem a resposta?

http://www.nytimes.com

Qual é a economia que corre melhor, a dos EUA cujo PIB acelera mas cria poucos empregos ou a do Brasil que abre vagas de trabalho acima da média global e aumenta a classe média, apesar de números macroeconômicos piores?; resposta do jornalista Joe Nocera para a pergunta que ele mesmo levantou favorece modelo brasileiro; em férias no Rio de Janeiro, o colunista do jornal The New York Times notou poder aquisitivo e distribuição de renda; de volta, ouviu economistas brasileiros mas não se convenceu do pessimismo deles; "O exemplo do Brasil dá origem a uma pergunta que não fazemos suficientemente neste país", registrou; "Qual é o ponto do crescimento econômico, se ninguém tem um emprego?"; elogio à política econômica verde-amarela começa pela dúvida: "O Brasil tem a resposta?"; íntegra

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

EM "NOTA DE CORREÇÃO", GLOBO DIZ QUE VAI CORRIGIR O GRÁFICO DE INFLAÇÃO


Nota

EM "NOTA DE CORREÇÃO", GLOBO DIZ QUE VAI CORRIGIR O GRÁFICO DA INFLAÇÃO.

Já pensou se eles começarem a corrigir tudo?

Tucanos cobram o maior IPVA do país


DINHEIRO PÚBLICO & CIA

Os paulistas pagam o maior IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) do país, mostra levantamento com os dados mais atualizados da arrecadação dos Estados.

Em média, São Paulo arrecada R$ 500,80 por veículo, considerando a frota contabilizada em agosto de automóveis, motocicletas, caminhões e outros. É bem mais que os R$ 405,86 pagos no Distrito Federal, o segundo maior montante nacional.

Veja no ranking abaixo a carga do IPVA por veículo em todos os Estados, com dados sobre a receita total do imposto e a frota de veículos. Basta clicar nos indicadores para ordenar de forma crescente ou decrescente.

Ranking do IPVA nos Estados


O livro que a Folha não quis publicar



Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O repórter Rubens Valente levou mais de dois anos para escrever “Operação Banqueiro”. O livro narra os bastidores de uma das maiores batalhas do capitalismo selvagem brasileiro, na virada do século XX para o XXI.

Daniel Dantas está no centro da narrativa. Investigado pela Operação Satiagraha da Polícia Federal, o banqueiro acionou mecanismos políticos, midiáticos e judiciais para travar a investigação. O delegado Protógenes foi afastado do cargo. O juiz Fausto de Sanctis sofreu todo tipo de pressão e acabou também está afastado da Vara Federal de São Paulo que lidava com casos de lavagem de dinheiro e crimes financeiros.

De acusado, Dantas passou a acusador. Processa jornalistas que ousaram mostrar o papel por ele exercido nas nebulosas privatizações dos anos FHC. Quais são os aliados de Dantas no Judiciário? E no mundo político? Ele controla mesmo uma rede própria de “inteligência” para “espionar” os adversários? Quem o protege?

Repórter paciente e discreto, Rubens dedicou-se a garimpar os autos da Operação Satiagraha, e assim compôs o perfil do banqueiro. Curiosamente, a “Folha” – jornal em que Rubens trabalha há mais de uma década – recusou-se a publicar o livro. A “Folha” tem uma editora, e costuma lançar livretos sob o selo ”Folha explica”. Pelo visto, o diário conservador paulistano achou que a atuação de Dantas não merecia maiores “explicações”.

Pelo que se sabe, Rubens Valente foi enrolado durante anos. A editora dos Frias acenou com a possibilidade de publicar o livro, mas na hora H pulou fora.

Por que a “Folha” não quis publicar “Operação Banqueiro”? Medo de processos judiciais (Dantas, com se sabe, dedica-se a processar jornalistas)? Ou medo de envolver nas denúncias personagens graúdos, citados no livro como parceiros de Dantas? Nesta sexta-feira, “Folha” e “O Globo” trazem matérias sobre o livro. Nenhuma delas tem assinatura. A ordem parece ser: vamos falar sobre o livro, mas de forma discreta.

A Geração Editorial montou uma “operação de guerra” para garantir a distribuição de “Operação Banqueiro” – sem sustos, sem riscos de que algum personagem citado na obra tentasse barrar a chegada da mesma às livrarias.

A seguir, um pequeno trecho do livro – que pode fornecer pistas sobre os motivos para a recusa da “Folha”…

*****

“Não se sabe exatamente a reação de Serra, ou de quem recebeu a “vacina”, mas ela parece ter sido bastante negativa. Porque logo depois (Roberto) Amaral* enviou a Dantas, “para ler e rasgar”, a cópia de um e mail que ele disse ter enviado a Serra para protestar contra a suposta reação do tucano. Nessa mensagem, Amaral fez uma declaração enigmática:
Dantas teria um crédito, um grande crédito, embora poucas pessoas soubessem disso.

Reprodução do e-mail interceptado pela PF, que consta no Processo da Operação Sathiagraha:

“Recebi seu recado lido por amigo comum. Aviso-lhe: não mais mande me (sic) recados neste tom: acho que você estava fora de si quando mandou esta infeliz mensagem. Não sou lambe cu acanalhado ou acarneirado. Você sabe disso. Já fiquei seis anos sem falar com você e, se necessário, fico mais vinte. Não sou Roseana ou Sarney**. Você precisa de mim*** e eu não preciso de você. Você vá ser acavalado, acerbo, com quem tem obrigação de aguenta-lo. Quanto à sua bizantina observação sobre D [Dantas], devo dizer lhe:

você não sabe de nada — nada mesmo. Ponha isto na sua cabeça.
Ele é credor, grande credor****. Eu e duas pessoas sabemos disso. Não seja encegueirado e não se deixe embair pelo pequeno Sérgio Andrade [...] Cópia deste vai para a Pessoa.”*****

Observações do Escrevinhador

* Roberto Amaral seria um “consultor” – com trânsito no mundo que reúne tucanos e obscuros interesses financeiros.

** A referência a Sarney e Roseana teria a ver com a Operação Lúnus? Nela, em 2002, a PF apreendeu grande quantidade de dinheiro vivo com o marido de Roseana Sarney – que à época aparecia à frente de Serra nas pesquisas eleitorais. A operação tirou Roseana da corrida presidencial. A família Sarney atribuiu a Serra a “armação”.

*** Por que Serra “precisa” de Roberto Amaral – homem que aparentemente fazia a ponte entre políticos e Dantas??

**** Dantas seria credor de quem?

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

TERROR MIDIÁTICO




"Têm gente que torce para que dê errado para depois dizer que tinha razão"

2014 começou antes mesmo do fim de 2013. Muitas vezes veículos de comunicação apostam numa campanha de desinformação para atingir seus interesses. Abutres disfarçados de comentaristas, jornalistas, economistas e colunistas (conhecidos como Calunistas) que preveem catástrofes e apostam no terror midiático e na tática da desinformação.

2014 começou há tempos, e vai durar até o fechamento das urnas do 2º turno. A toada da blitz midiática deve continuar e se radicalizar ainda mais.

DUDU TRAÍRA FOGE DO DEBATE



O governador Eduardo Campos (PSB-PE) passou recibo às críticas de ter vendido a alma para a oposição demotucana, quando ele escreveu que fugiria de responder sobre o assunto.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ações de Barbosa criam mal-estar no STF


http://www1.folha.uol.com.br

PMDB, PSDB e PFL têm 67% dos parlamentares com concessão


FNDC.ORG


Entre os quatro maiores partidos da Câmara, três deles somam 67,5% do número de parlamentares que potencialmente controlam rádios ou televisões: 54 entre 80 deputados e senadores. A exceção é o PT, que só aparece com o senador Flávio Arns (PR), que tem primos com concessão em Santa Catarina.

O PMDB é o primeiro da lista, com 13 deputados e 7 senadores, e um quarto do total da “bancada da comunicação”. Em seguida vêm o PSDB, com 10 deputados e 9 senadores, e o DEM, com 9 deputados e 9 senadores. PL e PP somam 15% do total, com seis deputados cada. Outros oito partidos têm entre um e três parlamentares nessa bancada.

Confira a lista:

PMDB – 20 parlamentares (13 deputados) - 25%

DEM – 18 parlamentares (9 deputados) – 22,5%

PSDB – 16 parlamentares (10 deputados) – 20%

PL – 6 deputados – 7,5%

PP – 6 deputados – 7,5%

PTB – 3 parlamentares (2 deputados) – 3,75%

PSB – 3 parlamentares (2 deputados) – 3,75%

PPS – 3 deputados – 3,75%

PRB, PT e PRTB – 1 senador cada

PDT e PTV – 1 deputado cada

Leia sobre :

http://donosdamidia.com.br/levantamento/politicos Levantamento e mapa da Mídia no Brasil aponta PSDB- DEM e PMDB como os maiores donos de mídia no país.

http://www.midiaindependente.org/pt/red/2008/03/415485.shtml Políticos de Direita dominam a Mídia com seu coronelismo eletrônico de impor pautas e a "revolta".

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Livro que relata envolvimento de FHC com a CIA esgota edição

Correio do Brasil

“Não é segredo para ninguém que, com o término da Segunda Guerra Mundial, a CIA passou a financiar artistas e intelectuais de direita; o que poucos sabem é que ela também cortejou personalidades de centro e de esquerda, num esforço para afastar a intelligentsia do comunismo e aproximá-la do American way of life. No livro, Saunders detalha como e por que a CIA promoveu congressos culturais, exposições e concertos, bem como as razões que a levaram a publicar e traduzir nos Estados Unidos autores alinhados com o governo norte-americano e a patrocinar a arte abstrata, como tentativa de reduzir o espaço para qualquer arte com conteúdo social. Além disso, por todo o mundo, subsidiou jornais críticos do marxismo, do comunismo e de políticas revolucionárias. Com esta política, foi capaz de angariar o apoio de alguns dos maiores expoentes do mundo ocidental, a ponto de muitos passarem a fazer parte de sua folha de pagamentos”.

As publicações Partisan Review, Kenyon Review, New Leader e Encounter foram algumas das publicações que receberam apoio direto ou indireto dos cofres da CIA. Entre os intelectuais patrocinados ou promovidos pela CIA, além de FHC, estavam Irving Kristol, Melvin Lasky, Isaiah Berlin, Stephen Spender, Sidney Hook, Daniel Bell, Dwight MacDonald, Robert Lowell e Mary McCarthy, entre outros. Na Europa, havia um interesse especial na Esquerda Democrática e em ex-esquerdistas, como Ignacio Silone, Arthur Koestler, Raymond Aron, Michael Josselson e George Orwell.

Dinheiro para FHC

“Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de US$ 145 mil. Nasce o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento)”. Esta história, que reforça as afirmações de Saunders, está contada na página 154 do livro Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível, da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O “inverno do ano de 1969″ era fevereiro daquele ano.

Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura militar havia lançado o AI-5 e elevado ao máximo o estado de terror após o golpe de 64, “desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos”, como afirma a autora. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. O ex-presidente Juscelino Kubitcheck e o ex-governador Carlos Lacerda tinham sido presos. Enquanto isso, Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela para fundar o Cebrap. O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, por onde passou FHC, era voz corrente que o compromisso final dos norte-americanos girava em torno de US$ 800 mil a US$ 1 milhão.

Segundo reportagem publicada no diário russo Pravda, um ano após o lançamento do livro no Brasil, os norte-americanos “não estavam jogando dinheiro pela janela”.

“Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando (os dólares)”. Na época, FHC lançara com o economista chileno Faletto o livro Dependência e desenvolvimento na América Latina, em que ambos defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos”. A cantilena foi repetida por FHC, em entrevista concedida ao diário conservador paulistano Folha de S. Paulo, na edição da última terça-feira, a última de 2013.

Com a cobertura e o dinheiro dos norte-americanos, FHC tornou-se, segundo o Pravda, “uma ‘personalidade internacional’ e passou a dar ‘aulas’ e fazer ‘conferências’ em universidades norte-americanas e européias. Era ‘um homem da Fundação Ford’. E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA”.