quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Taxa de desemprego cai em novembro e é a menor da história



A taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que havia sido de 4,6%. O índice é também inferior ao registrado em novembro de 2012 (4,9%). Em outubro deste ano, a taxa havia sido de 5,2%.

“Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está atividade. Outra porção pode ser em decorrência de desalento (acha que não vai conseguir trabalho)”, disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.

O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de 2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas comparações.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) ficou estável em relação a outubro deste ano, mas cresceu 3,1% na comparação com novembro do ano passado.

Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos 145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de 12,2% (menos 186 mil postos).

Agência Brasil

Aves que fazem ninhos em buracos



Super-Retrospectiva Míriam Leitão



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Escândalo do ISS cresce cada vez mais, mas ninguém sabia do que acontecia...


Jornal do Brasil

Reportagem do site da Veja, publicada neste domingo, revela detalhes ainda mais sombrios sobre o escândalo da máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS), em São Paulo. De acordo com a reportagem, empresas constituídas por construtoras que integram a "lista da propina" da máfia destinaram pelo menos R$ 1,6 milhão para campanhas nas duas últimas eleições.

Segundo a Veja, oito Sociedades de Propósito Específico (SPEs) apontadas pelos auditores fiscais da prefeitura de São Paulo como pagadoras de propina doaram para dezenove candidatos. Todas as doações foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010 e 2012.

No esquema da máfia do ISS, auditores fiscais cobravam propina de empresas para diminuir o valor do imposto que deveria ser recolhido aos cofres do município para a obtenção do habite-se. O esquema pode ter causado um prejuízo aos cofres públicos de pelo menos R$ 500 milhões.

As provas que já vieram à tona nesta e em outras reportagens comprovam que o esquema já existia há algum tempo. E muitas perguntas ficam no ar: como a prefeitura de São Paulo nunca denunciou antes que os valores que recebia pelo ISS eram tão discrepantes (os que integravam a máfia e subornavam auditores pagavam infinitamente menos que os demais)? Isso nunca chamou a atenção antes? Como ninguém sabia disso?

No caso do mensalão, impulsionado pela grande imprensa, o país inteiro afirmou que todos sabiam do que acontecia. E no caso do ISS de São Paulo, que envolve uma prefeitura e não um país inteiro - portanto, um universo muito menor - ninguém sabia do que acontecia? E ninguém questiona isso?

Por que esta omissão absoluta das autoridades e até da própria opinião pública? As respostas devem vir à tona, assim como os detalhes ainda escondidos desta ardilosa engrenagem.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Integrantes de organizadas já pensam em mudar o mascote tricolor para Alladim.




Presidente do Fluminense diz que principal reforço para a disputa dos campeonatos ano que vêm será um bom escritório de advocacia. Vários escritórios já entraram em contato com as laranjeiras para oferecer seus serviços.

- Qualquer dificuldade que tenhamos nas mais diversas modalidades que disputarmos, acionaremos os nossos advogados, inclusive no "botão".  Disse o Presidente

Integrantes de organizadas já pensam em mudar o mascote tricolor para Alladim.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Editora Abril: Nas mãos do grupo racista Naspers da África do Sul.


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Líderes da segregação racial 

A Naspers tem sua origem em 1915, quando surgiu com o nome de Nasionale Pers, um grupo nacionalista africâner (a denominação dos sul-africanos de origem holandesa, também conhecidos como bôeres, que foram derrotados pela Grã-Bretanha na guerra que terminou em 1902). Este agrupamento lançou o jornal diário Die Burger, que até hoje é líder de mercado no país. Durante décadas, o grupo, que passou a editar revistas e livros, esteve estreitamente vinculado ao Partido Nacional, a organização partidária das elites africâneres que legalizou o detestável e criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial. 

Como relata Renato Pompeu, “dos quadros da Naspers saíram os três primeiros-ministros do apartheid”. O primeiro diretor do Die Burger foi D.F. Malan, que comandou o governo da África do Sul de 1948 a 1954 e lançou as bases legais da segregação racial. Já os líderes do Partido Nacional H.F. Verwoerd e P.W. Botha participaram do Conselho de Administração da Naspers. Verwoerd, que quando estudante na Alemanha teve ligações com os nazistas, consolidou o regime do apartheid, a que deu feição definitiva em seu governo, iniciado em 1958. Durante a sua gestão ocorreram o massacre de Sharpeville, a proibição do Congresso Nacional Africano (que hoje governa o país) e a prolongada condenação de Nelson Mandela. 

Já P. Botha sustentou o apartheid como primeiro-ministro, de 1978 a 1984, e depois como presidente, até 1989. “Ele argumentava, junto ao governo dos Estados Unidos, que o apartheid era necessário para conter o comunismo em Angola e Moçambique, países vizinhos. Reforçou militarmente a África do Sul e pediu a colaboração de Israel para desenvolver a bomba atômica. Ordenou a intervenção de forças especiais sul-africanas na Namíbia e em Angola”. Durante seu longo governo, a resistência negra na África do Sul, que cresceu, adquiriu maior radicalidade e conquistou a solidariedade internacional, foi cruelmente reprimida – como tão bem retrata o filme “Um grito de liberdade”, do diretor inglês Richard Attenborough (1987). 

Os tentáculos do apartheid 

Renato Pompeu não perdoa a papel nefasto da Naspers. “Com a ajuda dos governos do apartheid, dos quais suas publicação foram porta-vozes oficiosos, ela evoluiu para se tornar o maior conglomerado da mídia imprensa e eletrônica da África, onde atua em dezenas de países, tendo estendido também as suas atividades para nações como Hungria, Grécia, Índia, China e, agora, para o Brasil. Em setembro de 1997, um total de 127 jornalistas da Naspers pediu desculpas em público pela sua atuação durante o apartheid, em documento dirigido à Comissão da Verdade e da Reconciliação, encabeçada pelo arcebispo Desmond Tutu. Mas se tratava de empregados, embora alguns tivessem cargos de direção de jornais e revistas. A própria Naspers, entretanto, jamais pediu perdão por suas ligações com o apartheid”. 


Segundo documentos divulgados pela própria Naspers, em 31 de dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, com a família Civita detendo 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital International, 13,8%. A Naspers adquiriu em maio último todas as ações da empresa ianque, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. “Com isso, a Naspers ficou com 30% do capital. O dinheiro injetado, segundo ela, serviria para pagar a maior parte das dividas da editora”. Isto comprova que o poder deste conglomerado, que cresceu com a segregação racial, é hoje enorme e assustador na mídia brasileira. 

O mundo perdeu um símbolo da luta pela igualdade. Vai-se o homem, ficam seus ensinamentos.



“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

MORRE NELSON MANDELA. SEU LEGADO FICA PARA SEMPRE


Brasil 247

Prêmio Nobel da Paz e símbolo maior da luta contra a desigualdade racial, Nelson Mandela morre aos 95 anos, na África do Sul; depois de passar 27 anos num cárcere de 2,5 m por 1,5 m, ele teve forças para liderar todo um país na derrubada do apartheid

Família Perrela cancela White Friday


Revista Piaui

POLO NORTE - Dias depois da Polícia Federal interceptar um trenó voador puxado por renas de nariz vermelho, Zezé Perrela anunciou o cancelamento da tradicional queima de estoque para a família mineira. "Este ano não teremos White Friday", lamentou. Diego Armando Maradona, que vai anualmente a Minas Gerais prestigiar o evento, lamentou o ocorrido.

O advogado Antonio Carlos de Alcântara Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon de Almeida Castro, também conhecido como Kakay, adiantou que o cancelamento, no entanto, não tem relação nenhuma com a apreensão do trenó. "Papai Noel se antecipou e agiu por conta própria", esclareceu. O advogado também negou que Perrela tenha sorteado Aécio Neves no amigo oculto.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O ENGAVETADOR-GERAL DA REPÚBLICA E A CUMPLICIDADE DA JUSTIÇA


P.I.G

O que é mais vergonhoso para um presidente da República? Ter as ações de seu governo investigadas e os responsáveis, punidos, ou varrer tudo para debaixo do tapete?

FHC, durante os oito anos de mandato, foi beneficiado, sim pelo olhar condescendente dos órgãos públicos investigadores. Seu procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, era conhecido pela alcunha vexaminosa de “engavetador-geral da República”. O caso mais gritante de corrupção do governo FHC, em tudo similar ao “mensalão”, a compra de votos para a emenda da reeleição, nunca chegou ao Supremo Tribunal Federal nem seus responsáveis foram punidos porque o procurador-geral simplesmente arquivou o caso. Arquivou! Um escândalo.

PLIM-PLIM - APRENDA AS TÁTICAS QUE USAMOS PARA TE MANIPULAR



LOBÃO & OS REINALDOS


Leandro Fortes

O Roda Viva, da TV Cultura, virou uma espécie de ágora para cretinos convertidos à direita.

Lá, em ambiente controlado, gente como Lobão está autorizada e estimulada a soltar as amarras da própria indigência intelectual em ataques ilimitados de verborragia.

Não por outra razão, Lobão se sente autorizado e confortável para cunhar frases estúpidas, disparar agressões gratuitas e expor suas sequelas mentais como se troféus de livre pensamento fossem.

Lobão é o orgulho desses palhaços da tristeza que, revolucionários na juventude, transformaram-se em reacionários de meia idade na esperança de serem aceitos por quem sempre os desprezou.

E ainda despreza.

Documento da Alstom na Suíça registra 8,5% para a conta “Neves”. E agora?



Será que alguém conhece algum "Neves" no reino do tucanato ligado à multinacional Alstom? Porque tem um misterioso código "Neves" em um memorando da Alstom apreendido na Suíça com uma cifra anotada de 8,5% ao lado, investigada como sendo a suposta percentagem de pagamento de propina.

O Ministério Público está devendo elucidar quem é o "Neves" que está por trás dessa misteriosa conta e recuperar o dinheiro surrupiado.

Quem resgatou a notícia foi o Novo Jornal, mas não adianta os tucanos ficarem nervosos e quererem desqualificar esta notícia, porque ela não é nova. Foi publicada em 2008 na revista Época, das Organizações Globo.



Eis trechos do texto da revista:

O código "Neves"

A investigação dos Ministérios Públicos federal e de São Paulo sobre o esquema de propinas do grupo francês Alstom para autoridades brasileiras em 1997 avançou bastante desde a chegada ao Brasil de documentos apreendidos pelo Ministério Público da Suíça. (...) Uma das principais peças da investigação é um memorando manuscrito em francês por um executivo da Alstom. Nele, é identificada a rota das propinas. O dinheiro iria para integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), funcionários da Secretaria de Energia e ainda para o caixa do PSDB. Na descrição dos intermediários da propina, o executivo da Alstom, em seu memorando, usou vários códigos. Entre eles constam “RM”, “CM”, “Splendor” e “Neves”.

Os investigadores acreditam já ter identificado três desses códigos. O tal “RM” seria Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do TCE. “CM” seria Cláudio Mendes, um sociólogo que atuou como lobista de empresas da área de energia junto ao governo paulista entre o fim dos anos 80 e 2004. “Splendor” é uma das seis offshore (empresas de fachada instaladas em paraísos fiscais no exterior) por onde também teriam sido feitos pagamentos da propina pela Alstom, segundo documentos do MP da Suíça. (...) E quanto ao código “Neves”? Os investigadores acreditam que era a pessoa responsável por transformar o suborno da Alstom em caixa de campanha do PSDB. O memorando do executivo da Alstom é de 21 de outubro de 1997. Nele, “Neves” aparece ao lado da cifra “8,5%”, suposto valor da propina. (...)

Ação civil do mensalão mineiro está parada há dez anos


A Tarde

A primeira ação judicial que trata dos fatos relacionados ao mensalão mineiro completou neste domingo, 1, dez anos de tramitação no Supremo Tribunal Federal. Distribuída para o então relator, ministro Carlos Ayres Britto, no dia 1º de dezembro de 2003, a ação civil pública por atos de improbidade administrativa está praticamente parada na Corte neste período de uma década.

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A ação por improbidade foi ajuizada quatro anos antes da denúncia criminal e é o primeiro processo envolvendo a campanha tucana daquele ano.

Tratamento Diferente



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CHAMEM O XERIFE


  1981, 1997, 1998, 2002...

Poema mineiro



NO MEIO DA COCAÍNA

No meio da cocaína tinha um político
tinha um político no meio da cocaína
tinha um político
no meio do cocaína tinha um político.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas narinas tão farinhadas.
Nunca me esquecerei que no meio do cocaína
tinha um político
tinha um político no meio da cocaína
no meio da cocaína tinha uma político.

Farinhaço na ALMG - Caso do helicoptero de cocaína dos Perrella





Farinhaço na ALMG - Caso do helicóptero de cocaína dos Perrella

domingo, 1 de dezembro de 2013

OFENDE PERGUNTAR?


Juca Kfouri

Imagine que o helicóptero do Supla, que não tem helicóptero, mas é filho do senador Eduardo Suplicy, do PT, que nunca presidiu o Santos, seja pego com 500 quilos de cocaína.

Você acha que o caso seria tratado com a mesma discrição do caso do helicóptero do deputado Gustavo Perrela, que é filho do senador aecista Zezé Perrela, que foi presidente do Cruzeiro, aeronave pega com 500 quilos de cocaina?

Tudo bem.

Nem Gustavo é conhecido como Supla, nem Zezé tem a importância política de Suplicy.

Qualquer que fosse o político petista envolvido num caso semelhante seria tratado com tanta condescendência?

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O tratamento privilegiado dado pela mídia a Aécio no caso dos Perrellas


Aécio Neves é um cara de sorte.

Quer dizer, sorte sob o ângulo do tratamento que recebe da mídia.

Ele soube cultivá-la, é certo. Roberto Civita, por exemplo, não raro ia passar finais de semana na fazenda de Aécio, em Minas.

Pulitzer, o maior editor, disse que jornalista não tem amigo.

Isso porque amizades influenciam a maneira de um jornalista tratar alguém ou algum assunto.

Mas Aécio tem amigos entre os jornalistas. Ou melhor: entre os patrões dos jornalistas.

Como Churchill, ou como Serra, se quisermos ficar no Brasil, é daqueles que falam diretamente com os donos das empresas jornalísticas.

Pode evitar intermediários, os jornalistas propriamente ditos.

Poderosos desta natureza enfeitiçam os jornalistas das grandes companhias. Se telefonam, eventualmente, para um jornalista, em vez de ir direto ao patrão, o jornalista se sente desvanecido, homenageado, premiado.

Sou importante.

O jornalista premiado vai contar detalhes do telefonema a seu círculo de amizades, provavelmente com algum enfeite que o coloque numa posição mais elevada que a realidade.

Bem, tudo isso para explicar, a quem não conseguiu entender, por que Aécio vem sendo tão poupado no caso do helicóptero dos Perrellas.

Foi uma apreensão extraordinária de cocaína. Não é todo dia que a polícia apreende quase 500 quilos.

E isso se deu na ‘jurisdição’ de Aécio. Os Perrellas são amigos e aliados políticos de Aécio.

Há fotos que mostram a imensa camaradagem entre Aécio e os Perrelas, pai e filho. São unidos pela paixão ao Cruzeiro, do qual Perrella pai foi presidente, fora as conveniências políticas.

A pergunta vem sendo feita por muita gente na única e real tribuna livre jornalística nacional, a internet: e se o helicóptero fosse de um amigo de Dirceu? E se houvesse fotos de Dirceu com os Perrellas como as que existem de Aécio?

Como estaria se comportando o Jornal Nacional? E qual seria a próxima capa da Veja?

Causou indignação, na internet, a ausência da apreensão espetacular – pelo volume, pelos proprietários do helicóptero etc – no Jornal Nacional no dia em que o assunto surgiu.

Quem conhece a vida nas redações pode imaginar o que houve. Ali Kamel, o diretor de jornalismo da Globo, não é nenhum Pulitzer, mas cego não é.

O JN certamente terá outros jornalistas capazes de distinguir uma notícia que pede, suplica por 30 segundos de atenção ou mais.

Mas um telefonema ao dono pode evitar que qualquer reportagem vá ao ar. Ou, ao menos, pode retardá-la na esperança de que o assunto morra.

Quem acredita que a não inclusão do helicóptero foi uma decisão meramente jornalística do JN acredita em tudo, para parafrasear Wellington.

Não se trata de incriminar, levianamente, ninguém.

Mas a amizade entre Aécio e os Perrellas é notícia, e omitir isso ao tratar do assunto é um pecado jornalístico em que o leitor é a vítima.

Indiretamente, e por força da internet, brasileiros fora de Minas puderam conhecer um pouco mais da política mineira.

Perrella, o pai, é acusado de não declarar uma fazenda avaliada em 60 milhões de reais. A fazenda, apenas para efeito de comparação, representa cerca de 80% do total do Mensalão, tal como os juízes do STF e a mídia afirmaram.

Isto tem um nome: corrupção.

Aécio combateu a corrupção em Minas? Investigou uma história esquisita como a de seu amigo Perrella? Há denúncias dele que envolvem até a negociação de jogadores.

Mesmo o silêncio inexpugnável da mídia, mesmo a proteção dada a Aécio, mesmo com tudo que se faz e fez para impedir que os brasileiros tenham informações relevantes sobre seus líderes – mesmo com tudo isso, a sociedade aprendeu muita coisa no episódio do helicóptero.

Graças a algo que rompeu o monopólio da voz dos Marinhos, Frias, Civitas etc: a internet.


Zezé Perrella era suplente de Itamar Franco, e se tornou titular com a morte do ex-presidente, mas isso só foi possível graças ao bom trânsito e à proximidade que tem com Aécio Neves.

A família tem negócios no setor de alimentos, mas ganhou notoriedade e força política com o futebol.

Perrella começou a trabalhar como cartola em 1994 no Cruzeiro, seu time de coração. A projeção de sua atuação no clube o levou a ser o segundo deputado federal mais votado de Minas Gerais, pelo então PFL, atual DEM, em 1998.

Foi derrotado na disputa ao Senado em 2002 e recusou convite do então governador Aécio Neves para ocupar o cargo de presidente da Loteria Mineira. Em 2006, elegeu-se deputado estadual pelo PSDB, legenda na qual ficou até 2009.

Em 2011, surgiu uma denúncia segundo a qual Perrella ocultara de sua declaração de patrimônio uma fazenda avaliada por corretores em cerca de R$ 60 milhões.

Seu filho Gustavo também está inserido no cenário político-futebolístico. Conselheiro do Cruzeiro, elegeu-se deputado estadual nas últimas eleições com 82.864 votos.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Joaquim Barbosa tropeça no mensalão do DEM



Quatro anos de impunidade do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

Antonio Lassance

Uma decisão de Sua Majestade, a Rainha de Copas do Supremo Tribunal Federal, que responde pela alcunha de Joaquim Barbosa, acaba de criar um grave problema. Ao fazer a troca do juiz que cuidava da execução penal dos condenados da AP 470, em busca de alguém "mais duro", Barbosa tropeçou na Caixa de Pandora do mensalão do DEM.

Ao escolher um juiz para chamar de seu, optou, por acaso,  por alguém que é filho de um alto dirigente do PSDB-DF. Pior: o pai desse juiz foi secretário do governo de José Roberto Arruda, no Distrito Federal, e é considerado por muitos como o mais fiel aliado do ex-governador após o escândalo que o derrubou. Arruda caiu flagrado na operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, que revelou o que se tornou conhecido como o "mensalão do DEM".

A Caixa de Pandora, também por acaso, completa 4 anos exatamente nesta semana. Em 27 de novembro de 2009, a Polícia Federal expôs um farto conjunto de provas materiais do esquema de desvio de dinheiro público. O próprio José Roberto Arruda foi pego com a mão na cumbuca, em um vídeo no qual recebia dinheiro vivo - se Barbosa não sabe, é a isso que se chama propriamente de "domínio do fato".

O DEM ficou com a pecha daquele mensalão, mas é bom lembrar que Arruda era egresso do PSDB, tendo sido líder do governo FHC no Senado. Renunciou para não ser cassado por um outro escândalo, o do painel do Senado. Retornou à política como deputado federal e, depois, como governador, eleito pelo PFL (atual DEM) e trazendo seu querido PSDB para seu governo. Chegou a ser cogitado para vice de José Serra, nas eleições de 2010, não fosse a Federal ter estragado tudo.

O contraste é gritante. Arruda continua livre, leve e solto. Ficha limpa, ele pode inclusive concorrer às eleições do ano que vem. Filiado ao Partido da República (de Waldemar Costa Neto e Anthony Garotinho), Arruda conversa sobre alianças para 2014, no DF, com o PSDB, o PPS e, como não poderia deixar de ser, o DEM.

Detalhe: o processo do mensalão do DEM foi desmembrado. O único que responde atualmente em instância superior é um conselheiro do Tribunal de Contas do DF. Com isso, a maioria dos denunciados, a começar por Arruda, responde a processo em primeira instância, não recaindo na Lei da Ficha Limpa, que exige condenação pelo menos em segunda instância.

Nesse sentido, os quatro anos de impunidade daquele que foi apontado como chefe do mensalão do DEM escracham o rigor seletivo de Joaquim Barbosa e o caráter da AP 470 como julgamento de exceção.

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB).

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O DESTEMPERADO

Band.uol.com.br
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Urubóloga erra de novo !!!



Deu pena da Miriam Leitão quando ela postou. É que Aeroportos foram alugados por 21 bilhões, em regime de concessão. 3 vezes mais que o Valor da Vale do Rio Doce, que foi vendida (doada). E a Infraero continua controlando 49%, e tudo o que é estratégico nos aeroportos do Galeão e de Confins. Fora os investimentos obrigatórios. Tudo que a Miriam não queria.

Poxa, querida, não chora.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Para os amigos, tudo. Para os inimigos, a lei



Joaquim Barbosa e o sensacionalismo


Vamos ler o item IX do artigo 41 da Lei de Execuções Penais. Diz assim:

Art. 41 - Constituem direitos do preso:

IX - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

O Houaiss ensina: sensacionalismo consiste no “uso e efeito de assuntos sensacionais, capazes de causar impacto, de chocar a opinião pública, sem que haja qualquer preocupação com a veracidade


Vivemos no mundo do marketing e dos factoides, essas iniciativas das próprias autoridades que procuram “causar impacto” e se antecipam aos meios de comunicação com a finalidade de usá-los em seu proveito.

O voo dos prisioneiros foi isso, uma sensação. Boa ou ruim, depende do paladar de cada um.

Mas parece claro que ocorreram vários desvios antes, durante e depois da viagem.

Se não havia uma razão clara para que os prisioneiros fossem embarcados, apareceram outras questões no momento da chegada. Os prisioneiros não estavam devidamente acompanhados pela carta de sentença, documento que estipula as condições para o cumprimento de sua pena. Em condições normais, prisioneiros nessa situação costumam ser simplesmente devolvidos à polícia, que só deve retornar quando tiver a papelada devida. Imagine o vexame.

Para não estragar a cena da proclamação da República, todos foram aceitos.

Mas havia outra dificuldade. Havia prisioneiros com direito ao regime semiaberto – mas não havia vagas para que fossem instalados nessa condição. O correto, nesta circunstancia, é liberar o preso e, na pior das hipóteses, amarrar um chip eletrônico em seu tornozelo. Cidadãos notórios – como boa parte dos prisioneiros – até seriam dispensados do chip, já que poderiam ser facilmente reconhecidos e localizados em qualquer ponto do país.

O resumo lógico da epopeia é o seguinte: os prisioneiros não deveriam ter ido a Brasília. Se chegassem lá, não poderiam ter sido aceitos no presídio por falta de documentos apropriados. Se mesmo assim tivessem entrado, os mais importantes, os troféus – José Dirceu, Genoino, Delúbio – precisavam ser colocados na rua.

Seria sensacional? Talvez. Mas foi sensacionalista, quando se leva em contra um aspecto grave do episódio.

Não foram tomadas medidas adequadas, em relação aos prisioneiros, que poderiam ter estragado a cena. Essas medidas corretivas poderiam, com certeza, colocar em questão a “veracidade” do espetáculo, como diz o artigo 41 da Lei de Execuções.


Há outra questão oculta que acompanhou o episódio.

Com uma oposição que até agora não encontrou um rosto capaz de traduzir um descontentamento difuso que as pesquisas indicam existir no país, o nome de Joaquim Barbosa é uma possibilidade óbvia para 2014. Ele tem negado qualquer intenção neste sentido e conheço muitos políticos bem colocados que duvidam inteiramente da hipótese

De qualquer modo, o presidente do STF não precisa ter pressa. A lei lhe dá o direito – exclusivo de juízes – de permanecer no cargo até abril antes de desincompatibilizar-se. Só neste prazo precisará filiar-se a um partido político.

Para animar a oposição a pensar na possibilidade da candidatura Joaquim, as prisões ocorreram na mesma semana em que as pesquisas informam que Dilma levaria no primeiro turno se as eleições fossem hoje.

A eventualidade presidencial de Joaquim coloca uma questão complicada em suas iniciativas em relação à ação penal 470. Está na cara que ele só deixou a condição de ilustre desconhecido para ser aplaudido nas ruas por causa dela. Alguém lembra de outro caso que tenha julgado no Supremo? De alguma denúncia que apresentou quando integrava o Ministério Público?

E aí uma coisa alimenta a outra. Toda iniciativa de Joaquim Barbosa, como presidente do STF, pode lhe render frutos eleitorais óbvios, caso resolva entrar em campanha para se tornar presidente do país.

Pergunto se é muita má vontade enxergar aí um caso estranho de conflito de interesses.

Acho aceitável que um governador, um presidente, um senador, utilize de seu cargo para conseguir votos. Afinal, estamos falando de cidadãos que têm um partido político, falam em nome de um projeto e defendem uma parcela da sociedade. Foram eleitos com essa perspectiva.

Seria absurdo pedir a um governador ou presidente que fosse isento.

Pelo contrário: mesmo procurando defender o conjunto da nação e comprometido com a Constituição, todos têm o direito e até o dever de priorizar seus eleitores, que tem interesses que podem ser até opostos aos de outras fatias da sociedade. Este é o jogo democrático.

A atuação de um juiz, ainda mais presidente do STF, tem outra natureza, outro caráter. Em certa medida, são opostos àquilo que se espera de um candidato. Devem refletir a isenção das togas negras e dos olhos vendados.

Seu compromisso é com a aplicação da lei e o respeito pelas provas dos autos.

Mas, no caso do Brasil e de uma eventual candidatura de Joaquim Barbosa em 2014, suas decisões irão servir a busca por votos.

Paulo Moreira Leite

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Empresa de eventos da Globo (Geo Eventos) fracassa e fecha as portas


Até agosto deste ano a empresa Geo Eventos é quem produzia o festival Lollapalooza. Trata-se da empresa de eventos das Organizações Globo que entrou em crise, demitiu 40 pessoas pouco antes, em maio, e transferiu a produção do festival para a empresa T4f. Agora as organizações Globo comunicaram que a Geo Eventos fechará as portas no fim do ano.

TIRO NO PÉ


Coluna Renato Maurício Prado em O Globo
12/11/2013



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A Identidade do Mais Querido



Primeiro acabaram com a geral e com elas se foram os "geraldinos", agora querem afastar uma parcela de torcedores que foram fundamentais para a construção da identidade do que é o Mais Querido do Brasil. Mais Querido, justamente por agregar diferentes classes sociais, inclusive.

A "lógica" da oferta e procura, não se adéqua a realidade do que é o futebol brasileiro, pois podem colocar preços de 20 reais e de 500 ou 1000 reais que vai ter gente para pagar, agora que tipo de gente querem colocar no estádio? Têm pessoas que se referem a "gente", como se fosse a ralé, "essa gente" (pejorativo), não são e nunca foram torcedores do Mais Querido pessoas que compactuam com esse tipo de pensamento.

O Mais Querido ganhou essa conotação não só pela quantidade de torcedores que ganhou, mas pela homogeneidade que conquistou ao longo de sua história.

A homogeneidade das pessoas que sempre preencheram o entorno do anel do Maracanã ao longo da história, construíram a tradição do que é o Mais Querido e que nunca se perca essa identidade.



O Rei do Camarote Aécio !



Aécio gastou mais de 400 mil para ir para o Rio de Janeiro em vez de ir para o Estado em que foi eleito Minas Gerais,e é um dos mais faltosos no Senado pela lista de 2012.

Fontes :
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,senador-usa-mais-verba-para-ir-ao-rio-que-a-bh-,1012625,0.htm Passagens para o Rio.

http://www.divinews.com/minasgerais/geral/15275-aecio-neves-psdb-entre-os-senadores-mineiros-foi-quem-mais-faltou-as-sessoes-plenarias-em-2012.html  Faltas do senado.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Teoria da Separação dos Poderes - Cada um no seu Quadrado


  A Teoria dos Três Poderes foi consagrada pelo pensador francês Montesquieu.

- O presidente não pode mandar prender, isso é atribuição do Judiciário.

- A aprovação ou rejeição de Proposta de Emenda à Constituição, como a PEC 37, é de exclusividade das Casas Legislativas.

- Também não é atribuição do presidente da república instaurar CPIs.


Bom recordar, pois parece que têm gente que critica sem saber:

--- >O Poder Legislativo ou Legislatura é o poder de legislar, criar as leis. Ele é composto por senadores, deputados estaduais e federais, e vereadores. 


--- >O Poder Executivo é encarregado de sancionar ou vetar o projeto de lei,possui a atribuição de governar o povo e administrar os interesses públicos, cumprindo fielmente as ordenações legais. Ele é representado pelo presidente da república, pelos governadores de estado e prefeitos municipais.. 


---> O Poder Judiciário é representado pelos ministros de justiça, desembargadores, juízes e promotores de justiça e possui a capacidade e a prerrogativa de julgar resolvendo conflitos e garantindo os direitos de cada um fazendo justiça aplicando, punições por leis não cumpridas, de acordo com as regras constitucionais e leis criadas pelo Poder Legislativo em determinado país. 

Rejeição à Eduardo Campos dispara à medida que sua traição a Lula e Dilma fica conhecida



Quanto mais o governador Eduardo Campos (PSB-PE) fica conhecido como candidato de oposição contra Lula e contra Dilma, mais aumenta sua rejeição.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

PetroBRAS (Do povo) x PetroBRAX (Exclusiva dos acionistas)


Hoje no Jornal da Globo

O que quer dizer a imagem? Simples, a Petrobras leva um leve prejuízo, pois há tempos vêm segurando o preço do combustível para o consumidor final. Há uma diferença do valor que ela importa para o que o consumidor paga aqui no Brasil.

Agora eu pergunto; E se a Petrobras fosse Privatizada? Será que ela se preocuparia com o bolso do consumidor ou apenas com o de seus acionistas?

“Quem não deve, não teme” não é, definitivamente, o lema do senador Aécio Neves.


Tnonline

O pré-candidato à presidência pelo PSDB foi decisivo para que o Senado barrasse, ontem, projeto por maior transparência em doações eleitorais.

O texto obrigava políticos a divulgar na internet a lista dos doadores de campanha e os respectivos valores doados. A multa por descumprimento da medida era de 10 mil reais. A ser dobrada, no caso de reincidência.

Aécio deu o voto de minerva na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), cravando em 10 a 9 o placar contra a proposta.

Justificativa: defender as empresas de suposta “pressão” do governo.

Difícil para Aécio é esconder os interesses que defende.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Após desistência de Bernardinho, PSDB aposta em Joel Santana para o governo do Rio


Revista Piauí

RIVER OF JANUARY - À cata de um candidato que possa concorrer ao governo do Rio de Janeiro, a cúpula do PSDB chegou, agora à tarde, a um consenso em relação ao nome. "Tentamos o Bernardinho, mas a esposa dele vetou", esclareceu Aécio Neves. "Tivemos que buscar uma alternativa que também tivesse essa pegada motivacional, a alma carioca e fosse poliglota. Joel Santana apareceu como a melhor opção", completou.

Animado com o reconhecimento público de sua capacidade administrativa, Joel Santana divagou sobre suas influências políticas: "I´m not left, right, middle or behind. If I go to the second turn, I will control the match", explicou à BBC.

O NOVO REI DO CAMAROTE - Animado com o bafafá, Aécio confirmou sua pré-candidatura a Rei do Camarote em 2014.




O Que a Veja não conta sobre o "reizinho" dos camarotes


Tijolaço

É que o “Rei do Camarote”, que torra R$ 50 mil numa noitada, está devendo uma noite de camarote para o povo de São Paulo. Ele tem,  de IPTU,  cobranças que somadas, passam de R$ 55 mil. Está aqui, público, no Diário Oficial. (http://www.jusbrasil.com.br/diarios/43479619/dosp-cidade-23-11-2012-pg-55)