segunda-feira, 30 de setembro de 2013

SERRA E ALCKMIN INAUGURAM PLACAR DA TRANSPARÊNCIA NO CENTRO DE SÃO PAULO



Romário fica no PSB, vira presidente da sigla no Rio e servirá de palanque para Eduardo Campos em 2014


G1

Romário ficou no PSB, virou presidente da legenda no Rio e de quebra poderá ser candidato ao Senado só para servir de palanque para Eduardo Campos no Rio. Ou  poderá disputar a prefeitura do Rio em 2016. O baixinho não é bobo não, Eduardo Campos precisará costurar alianças no Sudeste, onde é pouco conhecido.

A “linda aventura” de Aécio Neves


Altamiro Borges

Parece que ninguém está querendo muita conversa com Aécio. A partir dos seus escassos 11% de preferência do eleitorado mostrados pelas últimas  pesquisas. A situação não melhora se trocarem o mineiro pelo paulista José Serra, para quem, aliás, a notícia também não é boa: Serra teria um ponto a mais, com 12% das preferências, levemente acima dos 11% que indicaram Aécio.

Aécio dá sinais de que vai defender, na campanha eleitoral de 2014, as privatizações tucanas. Com isso, com certeza, agradará à vaidade do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.

Mas será condenado com a mesma veemência com que os brasileiros já rejeitaram, nas urnas, candidatos emplumados como José Serra e Geraldo Alckmin, mesmo que tenham tentado esconder este programa que o eleitorado rejeita. Fala em Estado mínimo, em controle dos gastos públicos, e alude a todo o velho programa neoliberal, que infelicitou o Brasil, empobreceu o povo, humilhou a soberania nacional e foi escorraçado nas urnas em todas as eleições desde 2002.

Os brasileiros não se iludem e sabem que não passa de uma aventura mesmo - a tentativa de levar de volta ao governo federal o mesmo programa que os eleitores condenaram desde 2002. E voltarão a condenar em 2014.

Programas Sociais do Aécio Neves



domingo, 29 de setembro de 2013

Prazo de filiação partidária se aproxima e o quadro eleitoral de 2014 já vai se desenhando.




Resta pouco para definir o quadro eleitoral das próximas eleições, está se esgotando o prazo de filiação partidária. Marina não consegue emplacar seu partido e de Roberto Setúbal (Presidente do Itaú). Serra não sabe o que fazer, enfrenta a rejeição no próprio ninho tucano ou aceita o convite do Roberto Freire e ingressa no PPS. O cambaleante Aécio Neves não consegue empolgar o próprio eleitor. Sem propostas, com um discurso vazio e com o "Vamos Conversar", resta saber que assunto ele conversaria, talvez para convidá-lo para a balada. Só não pode ser parado na Blitz da Lei Seca mais uma vez.

O Poeta também não quer papo não



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fruto podre cai sozinho



MAIS UM RATO ENCONTRADO DENTRO DA GARRAFA DE COCA-COLA



Diminuiu o número de brasileiros que não possui nenhuma instrução


G1


Nossos americanófilos não sabem ser como os americanos




Primeiro embaixador em Washington depois do golpe de 64, Juracy Magalhães entrou para a história com uma frase famosa: “O que é bom para os Estados Unidos é bom para o Brasil.”

Lembro da frase lendária do embaixador para tentar entender a reação de muitas pessoas ao discurso de Dilma Rousseff na ONU. Até a imprensa internacional deu um tratamento respeitoso ao pronunciamento, uma forma de reconhecer sua importância.

Entre observadores brasileiros, cheguei a ouvir comentários em tom de ironia. Há bons motivos para suspeitar que se pretende, com essa atitude, ressuscitar o espírito do embaixador Juracy Magalhães. O segredo dessa postura é nunca inverter a ordem dos fatores e perguntar, por exemplo, se o que é bom para o Brasil é bom para os EUA.

Na verdade, é difícil acreditar que o tratamento seja tão descontraído assim, digno de piadinhas. Bradley Manning, o soldado que cedeu documentos secretos da diplomacia americana para o Wikileaks, acaba de ser condenado a mais de 35 anos de prisão. Julian Assange, que publicou o material, vive há mais de um ano trancafiado na embaixada do Equador, em Londres, sob o risco de ser expatriado para os EUA. Edward Snowden conseguiu refúgio na Russia pelo receio do que poderia lhe acontecer se fosse capturado pelo Exército norte-americano. O presidente da Bolívia, Evo Morales, chegou a fazer um pouso forçado, na Europa, porque se suspeitava de que pudesse estar levando Snowden para fora do velho mundo.

A espionagem é assunto tão grave e tão sério, nos EUA, como em qualquer outro lugar.

Conclusão: ao contrário do que procuram nos fazer acreditar, a população norte-americana sabe muito bem onde se encontram seus interesses – e não trata com piada assuntos que são sérios de verdade. A soberania nacional e o direito a privacidade estão entre eles, vamos combinar.

Paulo Moreira Leite, em sua coluna na Istoé

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vamos Conversar? NÃO, Obrigado!



Miriam Leitoa e a Imprensa Golpista Piram




A Imprensa golpista pira com as noticia !!!!!!!

Desemprego cai pela 4ª vez seguida e renda do trabalhador sobe, diz Dieese
Leia mais :
http://oglobo.globo.com/economia/desemprego-cai-pela-4-vez-seguida-renda-do-trabalhador-sobe-diz-dieese-10136942



O verdadeiro Pai do Real





O Complexo de Vira-Latas por Nélson Rodrigues



A expressão criada por Nélson Rodrigues é de achar que o que vêm de fora é sempre melhor e que "a grama do vizinho é mais florida que a minha".


"O brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem".
Nélson Rodrigues



Revista Inglesa petulante ilustra a queda do Cristo Redentor



Globo.com ao lado da boa notícia de QUEDA DE DESEMPREGO a outra notícia diz "Cristo 'cai' após decolar em nova capa de revista". Podemos observar alguns comentários criticando o posicionamento da revista conservadora britânica na página da Exame.

O que for bom para o mercado, não é necessariamente bom para o Estado. Podemos citar o enorme desemprego em países europeus como Grécia, Portugal, Espanha e a recente falência de Detroit (EUA). Deixar o mercado se auto-regular já mostrou suas deficiências.

Deveriam olhar para o próprio umbigo. Se eles sabem a receita para crescer e evitar crises, deveriam ter usado quando foi necessário e não deixar que a crise capitalista atingisse a Europa e alcançasse enormes índices de desemprego.

De analistas alarmistas já estamos cheios. A Inglaterra estagnada querer dizer o que é bom para o Brasil já é muita petulância.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Soberania Não se Negocia



CAPA da MAD INveja - Vergonha Nacional


P.I.G
Ante as enxurradas de denúncias (Furnas, Ambulâncias, Vale, Privataria, Asfalto, Cachoeiragate, Propinoduto, etc etc etc...) envolvendo líderes do segundo maior partido de oposição no Brasil, o PSDB - já que o primeiro é a velha mídia - Algumas perguntas ficam no ar, e merecem, - pelo menos é o que se espera da nossa Justiça - respostas!

Por que até agora e, mesmo com um vasto números de documentos, imagens, recibos e confissões... Nenhum tucano foi se quer chamado à dá explicações ante as autoridades competentes?

Por que nenhuma denúncia envolvendo tucanos, anda a passos largos na Justiça?

A última denúncias envolvendo um tucano (no caso em questão: FHC), chegou as livrarias de todo o país esta semana, no livro: "O Príncipe da Privataria", de autoria do jornalista, Palmério Dória.

AÉCIO TE CHAMA PRA CONVERSAR, MAS TÁ QUERENDO TE CALAR




Internet

Por sugestão de Aécio Neves (PSDB/MG), Romero Jucá (PMDB/RR) acrescentou uma ressalva à manifestação livre de posições políticas nas redes sociais. O autor das declarações deverá responder civil e criminalmente por eventuais ofensas e agressões a terceiros, e a Justiça Eleitoral poderá ser acionada e determinar a retirada do comentário da internet.

A proposta visa combater, também, aqueles que criarem perfis falsos nas redes sociais e na internet com o intuito de difamar ou ofender candidatos, inclusive aqueles que os contratarem para promover essas ações.

Enquetes

Fica proibido realizar enquetes durante o processo eleitoral, apesar dos votos contrários dos senadores Cássio Cunha Lima (PSDB/PB) e do líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP). Cássio chegou a defender destaque para suprimir essa vedação na tribuna alegando que a proposta caminhava na contramão dos novos tempos.

“Defendo a realização de enquete por um princípio de liberdade da nossa sociedade. A livre manifestação das pessoas, dos veículos de comunicação, a liberdade de imprensa, são valores que não podem ser atingidos em nome de um barateamento de eleição”, defendeu o senador paraibano. No entanto, a vedação foi mantida no texto final.

www.lidpsdbsenado.com.br

QUE ABSURDO!!!

FHC ,enfim, realiza seu sonho!



Quantas vezes Bolsonaro terá que agredir alguém fisicamente ou verbalmente para ser cassado por decoro parlamentar?




O Discurso de Dilma na ONU e a diferença das Manchetes de uma Revista Tupiniquim e pelo Mundo.



O Discurso histórico da Presidente Dilma repercutiu pela coragem e contundência em TODO o mundo. Menos no mundo da Veja. 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Evolução de trabalhadores na Petrobras


João SICSÚ

Dia 3 de outubro a PETROBRAS completará 60 anos. Criada por Getúlio Vargas, a Empresa tem uma história de sucesso. Contudo, de 1993 a 2001 não fez nenhum concurso para admitir novos trabalhadores. Hoje a realidade é outra.

VAMOS CONVERSAR?




Aécio convida você para uma Conversa-Fiada


Com a propaganda eleitoral antecipada, Aécio dá sequência à sua estratégia de se tornar conhecido em todo o País.




- Me fale sobre dirigir embriagado, com a carteira vencida e se recusar a fazer o teste do bafômetro


- Conte-me sobre o desvio da saúde (Folha Política)

- Explique as relações com Eduardo Azeredo e o Mensalão Mineiro
"Organização criminosa" - De acordo com a denúncia, o esquema capturou mais de R$ 100 milhões, com desvio de verbas de estatais e empréstimos bancários.


- Fale sobre a censura à imprensa mineira



Colunista da INveja afirma que Comunistas comiam criancinhas




segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Que Partido é esse?


INveja
Partido Só De Bacana.
A própria Veja divulgou uma matéria na qual jovens da Baixada não se identificam com o partido.

VEM AÍ... ! The Walking Dead versão Nacional



Já passou da hora de Bolsonaro ser processado por quebra de decoro - Ele não se acostumou ainda com a Democracia



Brasil 247
Deputado ex-militar usou o braço direito para dar um soco no senador Randolfe Rodrigues (PSoL-AP), na altura da cintura; Jair Bolsonaro apareceu de surpresa no quartel do 1º Batalhão de Polícia do Exército, no Rio, nesta segunda-feira 23, para tumultuar visita da Comissão da Verdade; "Foi um toquezinho", disse ele sobre o soco que pode lhe custar o mandato; "Fui claramente agredido", adiantou o senador; partido dele anunciou entrada com representação no Conselho de Ética por quebra de decoro e agressão a um senador; aceitação vai significar início do processo de cassação do parlamentar que não se acostuma a democracia

Novo jogo do GTA terá a opção de usar um novo personagem


DOM. Aébrio

Novo personagem terá opções de novos recursos:
- Recusar o bafômetro sem ser questionado
- Ativando uma combinação de teclas, ativará um recurso no qual o personagem ganhará pouca repercussão na mídia por suas aventuras ao volante.


SERÁ QUE VAI? Processo pioneiro e que ficou ENGAVETADO, poderá, enfim, ser julgado





"Pau que dá em Chico dá em Francisco."

Novo procurador critica 'autismo' e falta de transparência da gestão Gurgel

Sobre 'Mensalão Tucano', engavetado pelo antecessor, Rodrigo Janot diz que trabalhará para evitar prescrições de penas.


Quando Renan Calheiros foi Ministro da "Justiça" de FHC, ONDE VOCÊ ESTA? DORMINDO?




FHC reitera 'confiança' em Renan Calheiros /  FHC cuida pessoalmente da manutençao de Renan na Justiça

domingo, 22 de setembro de 2013

Uma presidenta à altura do cargo



A decisão da presidenta Dilma de cancelar a viagem aos EUA é o tipo de gesto que distingue o estadista do chefe de estado vassalo; o mandatário que não abre mão da soberania do seu país do que curva a espinha diante do primeiro rosnar dos poderosos.

Noves fora a importância política do cancelamento, se levarmos em conta apenas os procedimentos inerentes ao jogo diplomático, a decisão de Dilma é impecável. A regra não escrita da reciprocidade, que  rege a relação entre as nações, não só respalda a decisão brasileira como alça o nosso país a um patamar ainda mais alto na cena internacional.

É assim que procede quem almeja de fato uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Essa é a postura de quem cansou de desempenhar um papel sublaterno no mundo e vai se firmando como interlocutor de respeito e liderança inconteste entre os países em desenvolvimento.

Vale notar que a resposta dos EUA à cobrança dura feita pelo Itamaraty à chancelaria norte-americana e depois, olho no olho, por Dilma a Obama foi um amontoado de evasivas, com base nos imperativos de segurança e combate ao terrorismo, mantra predileto dos EUA.

Nenhum pedido de desculpas pela espionagem das mensagens entre a presidenta e seus auxiliares, nem pela bisbilhotagem nos sistemas da Petrobras e tampouco pelo monitoramento dos cidadãos e das empresas e embaixadas brasileiras.

Na certa, a arrogância americana concebeu como tática para superar o imbróglio diplomático a tergiversação e a enrolação. O negócio era empurrar o máximo com a barriga que o Brasil cederia. Afinal, sempre foi assim em mais de 500 anos. Ou não teve até ministro de FHC que tirou o sapato para pisar em solo americano ?

Mas a diplomacia de Obama errou feio ao menospresar a política externa soberana e independente que o Brasil adotou desde o primeiro governo Lula. Apostou suas fichas no cinsimo e perdeu feio. O chanceler dos EUA, em visita ao Brasil, chegou a dizer que a aparongagem visava proteger os próprios países bisbilhotados do terrorismo.

Por sua vez, Obama emitiu nítidos sinais de que para os EUA é imposssível deixar de espionar pessoas, empresas e governos ao redor do planeta. Está no DNA imperialista deles. É política de Estado, não de governo. Por fim, chegou a culpar, mais uma vez, os que vazaram a informação, responsáveis, segundo o presidente norte-americano, por amplificar e distorcer os fatos.

Embora a direita midiática vá seguir sua sina colonizada e entreguista e criticar a presidenta Dilma por "colocar em risco as relações com os EUA" e "criar embaraços diplomáticos com o nosso principal parceiro comercial",o Brasil só tem a agradecer à presidenta por essa decisão corajosa em defesa da nossa soberania.

Maiores Escândalos de Corrupção no Brasil - Vamos Conversar?


Top10mais.org

SÍMBOLO DO MAIS MÉDICOS CUIDARÁ DE INDÍGENAS



Brasil 247
O cubano Juan Delgado, que foi hostilizado quando chegou ao Ceará, está feliz com o destino reservado para ele no programa Mais Médicos; será um dos sete médicos que irão trabalhar em distritos indígenas do Maranhão; ele também afirma que já esqueceu o fato de ter sido chamado de "escravo": "em Cuba, a escravidão acabou em 1868"; sobre os que apontam possível risco de deserção, ele nega: "Tenho mulher, filha, um contrato de três anos e depois vou retornar ao meu país, onde já há trabalho me esperando"

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

GRUPO "KISS CREDO"



NO PALCO "INDIGNAÇÃO SELETIVA", AMANHÃ NO ROCK IN RIO

Promoção perdível !!!



O cidadão Teletubbie


Pensar pra quê? Ouvir o voto pra quê? Em nosso primário exercício de assimilação, tudo "termina em pizza" e ninguém precisa de juiz. Basta votar em enquete  (Carta Capital)


Há um momento da vida em que o mundo ao redor é um amontoado de signos sem significados. Chama-se infância. Nessa fase, uma pedra não é uma pedra. Não tem sequer nome. É apenas um material disforme que simplesmente existe. À medida que aprendemos que uma pedra é uma pedra e não um ovo, passamos a assimilar a ideia de valor e grandeza. De significado, enfim. Leva tempo.

Mal resumindo, é assim que aprendemos a compreender o mundo, até então uma associação inicial e pouco sofisticada de ideias projetadas em sílabas repetidas vagarosamente. Como numa peça de Lego, encaixamos as sílabas “a” “ma” “re” e “lo” e associamos o borrão apresentado em um cartaz, ou na tevê, ao nome das cores. Vemos o desenho de um arco ascendente e alguém explica ser um “sor-ri-so”. E descobrimos que a bola de fogo a-ma-re-la de-se-nha-da é o “sol”. Daí o sucesso de programas como Teletubbies na formação dos nossos quadrúpedes (porque ainda engatinham) não alfabetizados. Peça por peça, eles aprendem a codificar o mundo. E se tornam adultos.

Nessa nova fase, aprendemos – ou deveríamos aprender – que existe uma infinidade de tamanhos, formas e cores de pedras, algumas com muito mais do que cinquenta tons numa mesma superfície, tenham elas nomes inventados ou não. Umas têm valor de uso, e servem para a guerra. Outras têm valor de troca, e vão parar nos pescoços mais endinheirados. Alguns dirão a vida toda que, não importa o que te ensinam, é sempre bom desconfiar de afirmações categóricas de quem jura que uma pedra é uma pedra e que isto não se discute. E se uma pedra é capaz de provocar tanto embate, o que não se vê e nem se toca é nitroglicerina pura. Ao longo dos séculos, o que dá dentro da gente e e não devia também recebe nome, valor e peso, mesmo sem ter forma nem espessura. Com base nestes nomes, criamos as leis (filosóficas, físicas, jurídicas e até sentimentais). São elas as responsáveis por regular as mais complexas, inconfessáveis, inacabadas, incompletas, mal diagnosticadas e muitas vezes inomináveis relações humanas. Alguns estudam estas leis. Por anos. Pela vida toda. Mais do que qualquer outro bípede, que a essa altura da vida já não engatinha.

No mundo ideal, seria prudente ouvi-los antes de tomar posição. Mas, no mundo real, ainda estamos conectando peças de Lego, as sílabas jogadas por variações de um mesmo Teletubbie que nos ensinou a falar quando nossa manifestação verbal era ainda gutural. Tornamo-nos bípedes, mas continuamos babando, repetindo com a boca e os olhos hipnotizados, com vozes vacilantes, as associações criadas neste grande programa Teletubbies que é a televisão, o rádio, a revista, o jornal, o meme de duas frases do Facebook e o e-mail da tia indignada: “ban-di-do”, “im-pu-ni-da-de”, “is-so-é-u-ma-ver-go-nha”, “cor-ruP-Tos”, "cu-ba-nos-mal-va-dos", "va-mos-a-ca-bar-como-a-Ve-ne-zu-e-la" (custa crer que alguns aprenderam a repetir as sílabas dos "embargos infringentes" sem a ajuda do lexotan).

As associações, muitas vezes, são criadas por cores ou rostos. Não é preciso saber o que é massa nem energia nem teoria nem relatividade para associar Albert Einstein a valores como “in-te-li-gên-cia”, “ge-ni-a-li-da-de”. Não é preciso sequer formular uma frase inteira. Basta repetir uma ideia pronta. Ou praguejar. Dizer se é bom ou ruim sem explicar os porquês. E dar sequência às reações coletivas, de manada, diante do vermelho. Ou do azul. Ou da foto um ex-presidente com barba. Ou de um ex-presidente sem barba. Não é preciso ler jornal, só a primeira frase do título; basta reagir diante de uma foto. Não é preciso sequer analisar o conteúdo. Nem diferenciar uma Constituição de uma capivara. Operamos, afinal, com símbolos prontos, acabados, imutáveis. E, assim, basta ao rockeiro boa-pinta colocar um nariz de palhaço para, como um bom Teletubbie, se comunicar com a sua plateia de Teletubbie: “bo-bo, “ban-di-do”, “sa-fa-dos”, “ca-na-lhas”.

Pensar pra quê? Ouvir o decano, ou quem quer que seja, para quê? Não importa o que se diga, nem em que se embase. No fim a única associação que conseguimos fazer do amontoado de palavras voadoras de significantes sem significados durante o voto de um ministro da Suprema Corte é que tudo é só uma grande "piz-za". Ou uma vitória da “de-mo-cra-cia”. Ou uma resposta aos “gol-pis-tas”. Ou uma “in-fâ-mia” à opinião pública que grita, sonolenta, "A-cor-da-Bra-sil" e sonha com o dia em que o Congresso e o Judiciário se transformem em um grande estacionamento privado. No país do “que país é este”, os porta-vozes da suposta maioria se ressentem pela “o-fen-sas” constantes de uma corte de 11 juízes que usam as leis para afrontar a “jus-ti-ça” e proclamar a “im-pu-ni-da-de”. Ou de 594 parlamentares, “pa-gos-às-nos-sas-cus-tas” para, "on-de-já-se-viu", criarem leis. Leis para quê? Dependesse dessa maioria de pensamento binário, todas as contradições e penas e direito de defesa se resumiriam a uma grande enquete. “Se você acha que eles erraram e devem morrer, curta. Se acha que devem ser linchados, compartilhe. Participe. A sua opinião é muito importante. O final, você decide”. Nesta forma curiosa de aprimoramento democrático, pensar é dispensável, mas grunhir, feito porco, é exercício pleno de cidadania.

Dizem que o chamado Mensalão foi o maior caso de corrupção do Brasil



quarta-feira, 18 de setembro de 2013

BRASIL SOBERANO - EL PAÍS, JORNAL ESPANHOL DIZ QUE O BRASIL DEVE SER TRATADO COM RESPEITO


Terra

"A audácia da presidente brasileira ao Governo de Obama com ao cancelamento de sua visita oficial aos Estados Unidos tem dois lados claros: uma de política internacional e outra de política interna. E, em ambas, Rousseff parece ter marcado um gol para o Brasil" - El País, principal jornal espanhol.

Justiça não é linchamento



Alguns deveriam olhar para o próprio umbigo


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CHICO BUARQUE - Não fala fino com Washington e nem grosso com a Bolívia





"Governo que não corteja com os poderosos de sempre. Não é da sua índole desprezar os sem-terra, os professores, os garis. Temos um País que é ouvido em toda parte e que fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington e nem groso com a Bolívia e Paraguai. E que por isso mesmo é respeitado e ouvido no mundo inteiro como nunca antes na história desse País."

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Jornais da TV têm queda recorde de Ibope


Uol

SOBERANIA NÃO SE NEGOCIA - Dilma não tira os sapatos!


Em nota, Presidência anuncia adiamento da visita oficial aos Estados Unidos

" Explicações de Obama não foram nem poderiam ser convincentes.

Isso não significa que o Brasil tenha rompido com os Estados Unidos.

Recentemente, Obama cancelou viagem à Rússia que concedeu asilo ao Snowden.

E dias depois Obama se sentou à mesa com Putin para resolver o problema da Síria.

Dilma não vai a Washington porque a Petrobrás não é a Petrobrax " (Que alguns ENTREGUISTAS e PRIVATISTAS tentaram transformá-la.

Conversa Afiada


Julgamento com base nos autos ou na opinião publicada?


Causa-me espécie

O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto tenta ganhar nesta aliança de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário. Quando gritam “pega ladrão”, eu começo dando uma boa olhada em quem está gritando.

Este negócio do Supremo Tribunal Federal simplesmente não passa no filtro do bom senso. Se houvesse alguma prova concreta de mensalão, não seriam necessárias milhares de páginas nem tantos anos. Um documento bastaria.

Se fosse justo, não estariam recorrendo a argumentos tão tortos do “deveria saber”, como denuncia Bandeira de Mello. Se fosse honesto, não trataria de maneira tão desigual o processo de Minas Gerais e o atual. Se fosse de bom senso jurídico, seria um julgamento técnico, discreto e direto, e não um teatro nacional, novela de batalha do bem contra o mal.

Se fosse decente, não montariam todo este espetáculo para coincidir com a campanha eleitoral de 2012, culminando numa sexta-feira, véspera da eleição. O que, aliás, pelos resultados, nem deu certo. Se fosse imparcial, como se imagina que a Justiça deveria ser pelo menos um pouco, não seria o processo tão claramente politizado contra o Partido dos Trabalhadores.

Se fossem tão corruptos, um Genoíno ou um José Dirceu, pelo menos teriam enriquecido um pouquinho. Sequer são acusados disso, não faria sentido. E se o dinheiro foi efetivamente aplicado nas campanhas publicitárias, como está provado com notas fiscais e como todo mundo viu na TV, como pode ter financiado o dito mensalão? Sobraria o “bônus de volume”, uma merreca, que faltou provar que seria dinheiro público.

Na falta de crime, ou de provas, sobrou ódio ideológico. A grande justificativa final de tanta falta de justiça foi repetida por Miguel Reale no Roda Viva: estavam comprando os deputados para votar as leis que queriam, portanto estavam deturpando a política, apropriando-se do poder.

Bem, primeiro, estavam eleitos. Segundo, a própria lógica revela santa simplicidade, ou santa hipocrisia. A moeda de troca com os parlamentares não é nenhum mensalão, mas os cerca de 15 bilhões de reais (só em 2007) que são as emendas parlamentares, com as correspondentes “rachadinhas”, legalmente instituídas, generalizadas a partir de 1993 com os “anões do orçamento”. São 25 emendas por parlamentar.

O que fica claro para mim é que o que a direita não conseguiu ganhar no voto, tenta ganhar nesta aliança estranha de uma mídia comercial desqualificada com um segmento do poder judiciário. E esta mídia, agitando para um povo que anseia por ética, de que finalmente “pegamos os corruptos”, é realmente abaixo da crítica, e não quer ver a corrupção real.

Quando gritam “pega ladrão”, eu prudentemente, com muita coisa vista, e tendo estudado suficiente direito, começo dando uma boa olhada em quem está gritando. Justiça não é teatro.


Ladislau Dowbor é professor titular no departamento de pós-graduação da PUC/SP e da Universidade Metodista de São Paulo, e consultor para agências das Nações Unidas, governos e municípios.