sábado, 30 de agosto de 2014

DataFalha apresenta pesquisa com 103%

G1

Datafolha repete números de 2010



http://www.ocafezinho.com

Em abril de 2010, mesmo com o governo Lula pontificando ( http://datafolha.folha.uol.com.br/opiniaopublica/2010/04/1211653-73-da-populacao-aprovam-o-governo-lula.shtml ) com uma popularidade de 73%, o instituto Datafolha estimava ( http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2013/08/02/int_voto_presidente_1516042010.pdf ) que Serra teria 50% dos votos num eventual segundo turno, contra 40% de Dilma.

Ironicamente, são os mesmos números que atribuem hoje à Marina (50%) e Dilma (40%).
Depois que Dilma deixou claro, no debate na Band, que pensa em fazer uma “regulação econômica” da mídia, alguns escrúpulos científicos podem estar sendo deixados de lado."

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Filha de Chico Mendes: Marina é ponto de interrogação

247

Filha de Chico Mendes critica Marina e declara apoio a Dilma


Congresso em Foco

“Marina pra mim ainda é um enorme ponto de interrogação, pra começar: desistiu do PT (utopia do passado) quando poderia ter resistido como fazem hoje tantos PTistas históricos mesmo não tendo o mesmo espaço que a elite que tenta dominar o partido, não resistiu à pressão enquanto ministra quem me garante que vai resistir à pressões ainda mais forte se eleita presidente?”, questiona.

Ângela também questiona as “concessões” feitas pela cúpula do PSB para alavancar a candidatura de Marina. “Terá ela realmente liberdade pra governar? Não sei, como será esse mandato em rede, apenas com os melhores? Quem são esses melhores e quais critérios serão utilizados pra escolha desses ‘melhores’?”

terça-feira, 26 de agosto de 2014

A direita está tão desgastada que aposta até em ex-petista pra tentar tirar o PT do governo federal



Com seu coordenador da área econômica Eduardo Gianetti (um dos renomados representantes nacionais do neoliberalismo), com Alice Setubal como principal articuladora do seu projeto e herdeira do Banco Itaú (portanto ligada ao mercado financeiro), e com o seu agora candidato à vice-presidente, Beto Albuquerque, ligado ao agronegócio (e à Monsanto) -, se mostra especialmente a candidatura principal da restauração do neoliberalismo no país, mencionado na citação em cima.
 
Carlos Eduardo foi muito feliz na sua previsão, já que Marina deixará em breve o PSB (partido do momento, depois do PT e do PV), assim que seu partido seja regularizado.
Por fim, a razão do slogan do “novo político” que tentam colar na imagem de Marina (que é fundadora do PT, foi senadora por muitos anos e também ministra do governo Lula), também foi decifrada pelo professor:

“A direita neoliberal parece contar com mais recursos para aproveitar a conjuntura imediata. Mas seus quadros políticos e seus partidos tradicionais estão bastante desmoralizados e a alternativa mais plausível é a de um candidato que se lance fora deste circuito tradicional, apoiado pelo sistema midiático.”

Aguardemos os próximos capítulos…




Carlos Eduardo Martins, professor e chefe do Departamento de Ciência Política da UFRJ

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A morte de Eduardo Campos e a repugnante apologia do ódio nas redes sociais

Palavras Diversas
A disputa política não pode ser cenário para a desumanização, quem hoje é adversário, foi, à pouco tempo, aliado


A divergência ou a disputa política não podem ser superiores ao bom sentido de humanidade que nos habita o espírito.

Após desastre que ceifou a vida de Eduardo Campos, candidato a presidência pelo PSB, o que se viu nas redes sociais foram chacotas com fundo político, xingamentos e desprezo ao fato central: um acidente tirou um homem, de apenas 49 anos, do convívio de seus familiares, amigos, colaboradores e simpatizantes de suas bandeiras.

Por outro lado, a rapidez com que analistas se encarregaram de pintar possíveis cenários eleitorais de curto prazo, em um momento que sequer os corpos foram encontrados e reconhecidos, nos mostra a frieza pavorosa daqueles que se precipitam a tecer comentários, muitas vezes sobrecarregados de desejos do que da realidade.

O que tem tornado parte da sociedade brasileira tão insensível e áspera com fatos tão dolorosos?

Por que disputas ideológicas se tornaram capazes de por em risco amizades, relações familiares e afastarem colegas de trabalho?

Quem tem plantado o ódio e o espalhado nas redes?

A intolerância não é um terreno propício para a democracia prosperar, pelo contrário, a põe sob risco iminente.

Artistas em carreiras decadentes, articulistas radicais conservadores e meios de comunicação irresponsáveis disseminam a cultura do ódio nas relações e discussões interpessoais como um protocolo básico da intransigência, da semeadura do medo e das aspirações de vingança.

Esta semana Roger Moreira, vocalista da banda Ultraje a Rigor, disparou grosserias via twitter contra Marcelo Rubens Paiva, além de ter tripudiado sobre a morte do pai do escritor, o deputado Rubens Paiva, durante a ditadura.

Este é um exemplo cristalino de como o ódio é difundido, de maneira natural, como argumento maior para condutas pequenas, nas redes sociais e como esta forma de agir é assimilada pelas pessoas comuns, como uma espécie de “etiqueta aceitável” dos dias atuais.

A roda da odiosidade gira e se espalha muito rapidamente.


A morte de Campos é uma tragédia nacional, que atinge em cheio seus familiares, mas parece que aqueles que se vestem de boçalidade até a alma, ignoram que, além das diferenças políticas, no meio disso tudo, deveria existir e poder se manifestar com vigor a humanidade que nos resta e ainda não foi perdida para a repugnante apologia à cólera banal.

O Medíocre



Eduardo Campos perde a vida no mesmo dia que seu avô, Miguel Arraes


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

WSJ reconhece a força do pré-sal do Brasil




WSJ reconhece a força do pré-sal do Brasil http://brasil247.com/+mk6wn
“Quando a Petrobras revelou a maior reserva de petróleo da sua história, em 2007, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva brincou que a descoberta havia provado que Deus é brasileiro. Novos dados de produção estão levando muitos na indústria a compartilhar esse otimismo”, diz reportagem do americano Wall Street Journal; extração de 520 mil barris, um recorde histórico para a estatal, e reconhecimento internacional derrubam teses derrotistas de colunistas como Carlos Alberto Sardenberg e Reinaldo Azevedo.