quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Taxa de desemprego cai em novembro e é a menor da história



A taxa de desemprego no país fechou o mês de novembro em 4,6%. O dado foi divulgado nesta quinta-feira na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa desde dezembro de 2012, que havia sido de 4,6%. O índice é também inferior ao registrado em novembro de 2012 (4,9%). Em outubro deste ano, a taxa havia sido de 5,2%.

“Essa redução da desocupação vem em decorrência do aumento da inatividade. Não houve aumento do número de postos de trabalho. Parte dessa população pode ser de gente que já acertou emprego para dezembro, mas ainda não está atividade. Outra porção pode ser em decorrência de desalento (acha que não vai conseguir trabalho)”, disse o gerente de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo.

O contingente de pessoas desempregadas (1,1 milhão) caiu 10,9% em relação a outubro, mas manteve-se estável na comparação com novembro de 2012. Já o contingente de empregados (23,3 milhões de pessoas) manteve-se estável em ambas comparações.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,8 milhões) ficou estável em relação a outubro deste ano, mas cresceu 3,1% na comparação com novembro do ano passado.

Entre as categorias profissionais, todas mantiveram praticamente o mesmo número de postos de trabalho de outubro. Na comparação com novembro do ano passado, o comportamento foi semelhante para a maioria das categorias, com exceção da indústria, que teve queda de 3,9% (menos 145 mil postos de trabalho), e dos serviços domésticos, com redução de 12,2% (menos 186 mil postos).

Agência Brasil

Aves que fazem ninhos em buracos



Super-Retrospectiva Míriam Leitão



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Escândalo do ISS cresce cada vez mais, mas ninguém sabia do que acontecia...


Jornal do Brasil

Reportagem do site da Veja, publicada neste domingo, revela detalhes ainda mais sombrios sobre o escândalo da máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS), em São Paulo. De acordo com a reportagem, empresas constituídas por construtoras que integram a "lista da propina" da máfia destinaram pelo menos R$ 1,6 milhão para campanhas nas duas últimas eleições.

Segundo a Veja, oito Sociedades de Propósito Específico (SPEs) apontadas pelos auditores fiscais da prefeitura de São Paulo como pagadoras de propina doaram para dezenove candidatos. Todas as doações foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010 e 2012.

No esquema da máfia do ISS, auditores fiscais cobravam propina de empresas para diminuir o valor do imposto que deveria ser recolhido aos cofres do município para a obtenção do habite-se. O esquema pode ter causado um prejuízo aos cofres públicos de pelo menos R$ 500 milhões.

As provas que já vieram à tona nesta e em outras reportagens comprovam que o esquema já existia há algum tempo. E muitas perguntas ficam no ar: como a prefeitura de São Paulo nunca denunciou antes que os valores que recebia pelo ISS eram tão discrepantes (os que integravam a máfia e subornavam auditores pagavam infinitamente menos que os demais)? Isso nunca chamou a atenção antes? Como ninguém sabia disso?

No caso do mensalão, impulsionado pela grande imprensa, o país inteiro afirmou que todos sabiam do que acontecia. E no caso do ISS de São Paulo, que envolve uma prefeitura e não um país inteiro - portanto, um universo muito menor - ninguém sabia do que acontecia? E ninguém questiona isso?

Por que esta omissão absoluta das autoridades e até da própria opinião pública? As respostas devem vir à tona, assim como os detalhes ainda escondidos desta ardilosa engrenagem.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Integrantes de organizadas já pensam em mudar o mascote tricolor para Alladim.




Presidente do Fluminense diz que principal reforço para a disputa dos campeonatos ano que vêm será um bom escritório de advocacia. Vários escritórios já entraram em contato com as laranjeiras para oferecer seus serviços.

- Qualquer dificuldade que tenhamos nas mais diversas modalidades que disputarmos, acionaremos os nossos advogados, inclusive no "botão".  Disse o Presidente

Integrantes de organizadas já pensam em mudar o mascote tricolor para Alladim.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Editora Abril: Nas mãos do grupo racista Naspers da África do Sul.


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Líderes da segregação racial 

A Naspers tem sua origem em 1915, quando surgiu com o nome de Nasionale Pers, um grupo nacionalista africâner (a denominação dos sul-africanos de origem holandesa, também conhecidos como bôeres, que foram derrotados pela Grã-Bretanha na guerra que terminou em 1902). Este agrupamento lançou o jornal diário Die Burger, que até hoje é líder de mercado no país. Durante décadas, o grupo, que passou a editar revistas e livros, esteve estreitamente vinculado ao Partido Nacional, a organização partidária das elites africâneres que legalizou o detestável e criminoso regime do apartheid no pós-Segunda Guerra Mundial. 

Como relata Renato Pompeu, “dos quadros da Naspers saíram os três primeiros-ministros do apartheid”. O primeiro diretor do Die Burger foi D.F. Malan, que comandou o governo da África do Sul de 1948 a 1954 e lançou as bases legais da segregação racial. Já os líderes do Partido Nacional H.F. Verwoerd e P.W. Botha participaram do Conselho de Administração da Naspers. Verwoerd, que quando estudante na Alemanha teve ligações com os nazistas, consolidou o regime do apartheid, a que deu feição definitiva em seu governo, iniciado em 1958. Durante a sua gestão ocorreram o massacre de Sharpeville, a proibição do Congresso Nacional Africano (que hoje governa o país) e a prolongada condenação de Nelson Mandela. 

Já P. Botha sustentou o apartheid como primeiro-ministro, de 1978 a 1984, e depois como presidente, até 1989. “Ele argumentava, junto ao governo dos Estados Unidos, que o apartheid era necessário para conter o comunismo em Angola e Moçambique, países vizinhos. Reforçou militarmente a África do Sul e pediu a colaboração de Israel para desenvolver a bomba atômica. Ordenou a intervenção de forças especiais sul-africanas na Namíbia e em Angola”. Durante seu longo governo, a resistência negra na África do Sul, que cresceu, adquiriu maior radicalidade e conquistou a solidariedade internacional, foi cruelmente reprimida – como tão bem retrata o filme “Um grito de liberdade”, do diretor inglês Richard Attenborough (1987). 

Os tentáculos do apartheid 

Renato Pompeu não perdoa a papel nefasto da Naspers. “Com a ajuda dos governos do apartheid, dos quais suas publicação foram porta-vozes oficiosos, ela evoluiu para se tornar o maior conglomerado da mídia imprensa e eletrônica da África, onde atua em dezenas de países, tendo estendido também as suas atividades para nações como Hungria, Grécia, Índia, China e, agora, para o Brasil. Em setembro de 1997, um total de 127 jornalistas da Naspers pediu desculpas em público pela sua atuação durante o apartheid, em documento dirigido à Comissão da Verdade e da Reconciliação, encabeçada pelo arcebispo Desmond Tutu. Mas se tratava de empregados, embora alguns tivessem cargos de direção de jornais e revistas. A própria Naspers, entretanto, jamais pediu perdão por suas ligações com o apartheid”. 


Segundo documentos divulgados pela própria Naspers, em 31 de dezembro de 2005, a Editora Abril tinha uma dívida liquida de aproximadamente US$ 500 milhões, com a família Civita detendo 86,2% das ações e o grupo estadunidense Capital International, 13,8%. A Naspers adquiriu em maio último todas as ações da empresa ianque, por US$ 177 milhões, mais US$ 86 milhões em ações da família Civita e outros US$ 159 milhões em papéis lançados pela Abril. “Com isso, a Naspers ficou com 30% do capital. O dinheiro injetado, segundo ela, serviria para pagar a maior parte das dividas da editora”. Isto comprova que o poder deste conglomerado, que cresceu com a segregação racial, é hoje enorme e assustador na mídia brasileira. 

O mundo perdeu um símbolo da luta pela igualdade. Vai-se o homem, ficam seus ensinamentos.



“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

MORRE NELSON MANDELA. SEU LEGADO FICA PARA SEMPRE


Brasil 247

Prêmio Nobel da Paz e símbolo maior da luta contra a desigualdade racial, Nelson Mandela morre aos 95 anos, na África do Sul; depois de passar 27 anos num cárcere de 2,5 m por 1,5 m, ele teve forças para liderar todo um país na derrubada do apartheid

Família Perrela cancela White Friday


Revista Piaui

POLO NORTE - Dias depois da Polícia Federal interceptar um trenó voador puxado por renas de nariz vermelho, Zezé Perrela anunciou o cancelamento da tradicional queima de estoque para a família mineira. "Este ano não teremos White Friday", lamentou. Diego Armando Maradona, que vai anualmente a Minas Gerais prestigiar o evento, lamentou o ocorrido.

O advogado Antonio Carlos de Alcântara Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon de Almeida Castro, também conhecido como Kakay, adiantou que o cancelamento, no entanto, não tem relação nenhuma com a apreensão do trenó. "Papai Noel se antecipou e agiu por conta própria", esclareceu. O advogado também negou que Perrela tenha sorteado Aécio Neves no amigo oculto.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O ENGAVETADOR-GERAL DA REPÚBLICA E A CUMPLICIDADE DA JUSTIÇA


P.I.G

O que é mais vergonhoso para um presidente da República? Ter as ações de seu governo investigadas e os responsáveis, punidos, ou varrer tudo para debaixo do tapete?

FHC, durante os oito anos de mandato, foi beneficiado, sim pelo olhar condescendente dos órgãos públicos investigadores. Seu procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, era conhecido pela alcunha vexaminosa de “engavetador-geral da República”. O caso mais gritante de corrupção do governo FHC, em tudo similar ao “mensalão”, a compra de votos para a emenda da reeleição, nunca chegou ao Supremo Tribunal Federal nem seus responsáveis foram punidos porque o procurador-geral simplesmente arquivou o caso. Arquivou! Um escândalo.

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LOBÃO & OS REINALDOS


Leandro Fortes

O Roda Viva, da TV Cultura, virou uma espécie de ágora para cretinos convertidos à direita.

Lá, em ambiente controlado, gente como Lobão está autorizada e estimulada a soltar as amarras da própria indigência intelectual em ataques ilimitados de verborragia.

Não por outra razão, Lobão se sente autorizado e confortável para cunhar frases estúpidas, disparar agressões gratuitas e expor suas sequelas mentais como se troféus de livre pensamento fossem.

Lobão é o orgulho desses palhaços da tristeza que, revolucionários na juventude, transformaram-se em reacionários de meia idade na esperança de serem aceitos por quem sempre os desprezou.

E ainda despreza.

Documento da Alstom na Suíça registra 8,5% para a conta “Neves”. E agora?



Será que alguém conhece algum "Neves" no reino do tucanato ligado à multinacional Alstom? Porque tem um misterioso código "Neves" em um memorando da Alstom apreendido na Suíça com uma cifra anotada de 8,5% ao lado, investigada como sendo a suposta percentagem de pagamento de propina.

O Ministério Público está devendo elucidar quem é o "Neves" que está por trás dessa misteriosa conta e recuperar o dinheiro surrupiado.

Quem resgatou a notícia foi o Novo Jornal, mas não adianta os tucanos ficarem nervosos e quererem desqualificar esta notícia, porque ela não é nova. Foi publicada em 2008 na revista Época, das Organizações Globo.



Eis trechos do texto da revista:

O código "Neves"

A investigação dos Ministérios Públicos federal e de São Paulo sobre o esquema de propinas do grupo francês Alstom para autoridades brasileiras em 1997 avançou bastante desde a chegada ao Brasil de documentos apreendidos pelo Ministério Público da Suíça. (...) Uma das principais peças da investigação é um memorando manuscrito em francês por um executivo da Alstom. Nele, é identificada a rota das propinas. O dinheiro iria para integrantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), funcionários da Secretaria de Energia e ainda para o caixa do PSDB. Na descrição dos intermediários da propina, o executivo da Alstom, em seu memorando, usou vários códigos. Entre eles constam “RM”, “CM”, “Splendor” e “Neves”.

Os investigadores acreditam já ter identificado três desses códigos. O tal “RM” seria Robson Marinho, ex-secretário da Casa Civil do governo Covas e atual conselheiro do TCE. “CM” seria Cláudio Mendes, um sociólogo que atuou como lobista de empresas da área de energia junto ao governo paulista entre o fim dos anos 80 e 2004. “Splendor” é uma das seis offshore (empresas de fachada instaladas em paraísos fiscais no exterior) por onde também teriam sido feitos pagamentos da propina pela Alstom, segundo documentos do MP da Suíça. (...) E quanto ao código “Neves”? Os investigadores acreditam que era a pessoa responsável por transformar o suborno da Alstom em caixa de campanha do PSDB. O memorando do executivo da Alstom é de 21 de outubro de 1997. Nele, “Neves” aparece ao lado da cifra “8,5%”, suposto valor da propina. (...)

Ação civil do mensalão mineiro está parada há dez anos


A Tarde

A primeira ação judicial que trata dos fatos relacionados ao mensalão mineiro completou neste domingo, 1, dez anos de tramitação no Supremo Tribunal Federal. Distribuída para o então relator, ministro Carlos Ayres Britto, no dia 1º de dezembro de 2003, a ação civil pública por atos de improbidade administrativa está praticamente parada na Corte neste período de uma década.

Segundo denúncia da Procuradoria-Geral da República, o mensalão mineiro foi um esquema de arrecadação ilegal de recursos para a campanha à reeleição do então governador de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. A ação por improbidade foi ajuizada quatro anos antes da denúncia criminal e é o primeiro processo envolvendo a campanha tucana daquele ano.

Tratamento Diferente



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CHAMEM O XERIFE


  1981, 1997, 1998, 2002...

Poema mineiro



NO MEIO DA COCAÍNA

No meio da cocaína tinha um político
tinha um político no meio da cocaína
tinha um político
no meio do cocaína tinha um político.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas narinas tão farinhadas.
Nunca me esquecerei que no meio do cocaína
tinha um político
tinha um político no meio da cocaína
no meio da cocaína tinha uma político.

Farinhaço na ALMG - Caso do helicoptero de cocaína dos Perrella





Farinhaço na ALMG - Caso do helicóptero de cocaína dos Perrella

domingo, 1 de dezembro de 2013

OFENDE PERGUNTAR?


Juca Kfouri

Imagine que o helicóptero do Supla, que não tem helicóptero, mas é filho do senador Eduardo Suplicy, do PT, que nunca presidiu o Santos, seja pego com 500 quilos de cocaína.

Você acha que o caso seria tratado com a mesma discrição do caso do helicóptero do deputado Gustavo Perrela, que é filho do senador aecista Zezé Perrela, que foi presidente do Cruzeiro, aeronave pega com 500 quilos de cocaina?

Tudo bem.

Nem Gustavo é conhecido como Supla, nem Zezé tem a importância política de Suplicy.

Qualquer que fosse o político petista envolvido num caso semelhante seria tratado com tanta condescendência?