sexta-feira, 26 de abril de 2013

A corrupção do financiamento privado



Como é uma democracia em que os candidatos concorrem de forma absolutamente desigual? Em que uns conseguem ocupar incontáveis espaços de propaganda, enquanto outros não conseguem sequer informar que são candidatos? Carta Maior

O Congresso deveria ser o espelho da sociedade. Enquanto os governos refletem as maiorias, os parlamentos deveriam representar todos os setores a sociedade, na sua devida medida.

Não é o que acontece e isso corrompe a democracia. Os lobbies povoam o Congresso, na medida dos recursos milionários com que fizeram suas campanhas. Basta mencionar que o agronegócio tem uma imensa bancada, enquanto há apenas dois representantes dos trabalhadores rurais no Congresso. Olhemos para a estrutura rural para ver quantos são os trabalhadores e quantos os proprietários rurais, para nos darmos conta do falseamento da representação parlamentar.

Entre a sociedade realmente existente e sua representação no Congresso se interpõe o poder do dinheiro, com toda a desigualdade econômica da nossa sociedade, que se reflete na imensa diferença entre a capacidade dos ricos e dos pobres de se representar ali.

Se a isso somamos o monopólio privado da mídia – ele também reflexo da desigualdade econômica –, completamos um quadro de concorrência absolutamente desleal e desigual nas eleições que escolhem os que deveriam ser os representantes fiéis da sociedade.

O Congresso representa, assim, uma minoria, porque uma parte importante dos seus parlamentares se elege e reelege baseada no poder do dinheiro, na riqueza das campanhas, na propriedade e na presença nos meios privados de comunicação.

O princípio mais geral da democracia é “uma pessoa, um voto”. Mas esse princípio é desvirtuado pelo poder, totalmente desproporcional, de influência que o dinheiro permite a uns sobre os outros. Basta constatar que a renda média dos parlamentares é incomensuravelmente maior do que a da média dos brasileiros.

Um Congresso que não representa os brasileiros, povoado de lobbies, facilita o trabalho dos que estão sempre empenhados em desmoralizar a política, os partidos, os governos, o Estado, em favor da centralidade do mercado. Assim, o financiamento privado sabota a democracia, a enfraquece, contribui para sua desmoralização.

Os que estão a favor da continuidade do financiamento privado privilegiam o poder do dinheiro, o domínio da riqueza sobre a democracia, sobre a concorrência livre entre cidadãos. Democratizar é desmercantilizar, é debilitar o poder do dinheiro sobre o sistema político.

O financiamento público de campanha não basta para garantir o bloqueio do poder do dinheiro, mas ele é condição para que se regulamente essa forma de sabotar a democracia. O financiamento privado é uma forma segura de impor o poder do dinheiro sobre as campanhas e sobre as representações parlamentares

Como Funciona: A Realidade x Revista Veja





Como funciona a...

realidade:
Lula será colunista do jornal americano "New York Times"

revista VEJA:
"Vocês viram essa? Lula, ao deixar a Presidência, quer escrever de vez em quando. Sim, vocês leram direito: escrever. Gostaria de testemunhar esse momento histórico: Lula escrevendo alguma 'coisa'."

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/voces-viram-essa-lula-ao-deixar-a-presidencia-quer-escrever-de-vez-em-quando-sim-escrever/




quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dr. Hollywood filia-se a PSC de Marco Feliciano





Com a pompa de um coquetel, na tarde dessa segunda feira (22),  na Assembleia Legislativa de São Paulo, o PSC, partido do deputado Marco Feliciano, filiou o astro do programa da RedeTV!, "Dr. Hollywood", o cirurgião plástico de celebridades nos EUA, Roberto Miguel Rey.

Agora, Feliciano, que assume ser muito preocupado com a aparência e não esconde que  depila as sobrancelhas, poderá recorrer ao correligionário se resolver repaginar o visual no bisturi.

Desemprego na América Latina cai para menor nível em 20 anos


Terra


O desemprego na América Latina e no Caribe atingiu 6,4% em 2012, o menor nível em 20 anos, divulgou nesta terça-feira a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O número representa queda em relação a 2011, quando o total de trabalhadores parados tinha atingido 6,7%.

O levantamento leva em conta o desemprego aberto urbano, abrangendo apenas moradores das cidades que estão procurando emprego. De acordo com a Cepal, o desempenho do mercado de trabalho fez o total de desempregados na região diminuir em 400 mil no ano passado. No entanto, cerca de 15 milhões de pessoas permanecem sem trabalho nas zonas urbanas da região.

De acordo com a entidade, o desempenho do mercado de trabalho impediu uma queda maior no crescimento econômico da América Latina e do Caribe no ano passado. Segundo a pesquisa, o Produto Interno Bruto (PIB) da região aumentou, em média, 3% no ano passado, afetado pelo lento crescimento dos Estados Unidos, pelo agravamento da recessão na Europa e pela desaceleração na China.

Apesar do baixo crescimento em diversos países do continente, a Cepal ressaltou que a demanda interna foi uma das principais impulsionadoras do crescimento regional em
2012. Além da queda do desemprego, a entidade mencionou a expansão do crédito para as famílias como fator essencial para a manutenção da demanda e do consumo interno. No caso da América Central e do Caribe, o aumento da remessa de emigrantes para esses países contribuiu para não desaquecer a renda da população.

Para 2013, a entidade reduziu de 3,8% para 3,5% a previsão de crescimento médio para a região. Segundo a Cepal, o baixo dinamismo da maioria das economias do continente, a manutenção das incertezas internacionais e a recuperação mais lenta que o previsto do PIB no Brasil e na Argentina contribuíram para a redução das estimativas para este ano.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Estão espalhando uma foto de uma mulher espancada pela polícia do Egito como se fosse um fato ocorrido na Venezuela.




"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."

(Joseph Pulitzer - 1847/1911)

"A imprensa é tão poderosa no seu papel de construção de imagem que pode fazer um criminoso parecer que ele é a vítima e fazer a vítima parecer que ela é o criminoso. Esta é a imprensa, uma imprensa irresponsável. Se você não for cuidadoso, os jornais terão você odiando as pessoas que estão sendo oprimidas e amando as pessoas que estão fazendo a opressão."

Malcolm X

A Guerra Contra a Democracia - Hilários eleitores de Caprile na Venezuela -





Hilários Eleitores de Capriles:


quinta-feira, 18 de abril de 2013

OEA congratula-se com presidente eleito e condena a violência desatada por Capriles


Hora do Povo


 A Organização dos Estados Americanos (OEA) através de seu secretário geral, José Miguel Insulza, durante seção realizada na quarta-feira (17), felicitou a vitória de Maduro nas eleições presidenciais da Venezuela. Insulza também condenou os atos de violência perpetrados por elementos ligados a Capriles, candidato derrotado e pediu por diálogo.

  “Damos nosso apoio e desejamos sucesso ao governo do presidente eleito”, afirmou Insulza, durante seção da OEA. Ao mencionar os atos de violência manifestou “profunda preocupação pelos condenáveis atos de violência” realizados após Capriles pedir a seus seguidores que desconhecessem os resultados eleitorais. “Preocupam-nos os atos de violência, os condenamos e enviamos condolências aos familiares dos venezuelanos que foram vitimados”. Os atos de violência provocaram a morte de 8 chavistas e mais de 70 feridos. Um dia antes, Insulza havia respaldado a pretensão de Capriles em recontar os votos.

  O secretário afirmou que na OEA “somos respeitosos às formas legais e constitucionais da Venezuela”, onde o “Conselho Eleitoral já manifestou” sua decisão ao reconhecer Maduro com o novo presidente.

  Durante a reunião da OEA, os EUA foi o único país a apoiar as exigências irresponsáveis de Capriles pela recontagem dos votos e não reconhecimento da eleição. Durante a seção, os chanceleres também condenaram os atentados em Boston, nos EUA.

  No total, mais de 30 nações reconheceram a vitória de Nicolás Maduro, entre as quais, o Brasil.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Brasil voltará a produzir Insulina. Desde 2001(Quando a Biobrás foi vendida no Governo FHC) o Brasil não produzia Insulina.


Rede Brasil Atual

 O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou hoje (16) a retomada de produção de insulina no Brasil após 12 anos de interrupção. A insulina é hormônio humano responsável pela redução da taxa de açúcar no sangue. A produção nacional foi interrompida em 2001, quando a empresa que fornecia ao SUS, a Biobrás, foi vendida a um grupo multinacional. Segundo o ministro, até 2017 os brasileiros poderão comprar o medicamento em farmácias populares. 

O anúncio foi feito em cerimônia em Nova Lima (MG), onde será construída uma fábrica da Biomm Technology, empresa que produzirá a insulina.

A Biomm foi criada a partir da cisão da Biobrás e passa a operar em Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Segundo Padilha, a parceria permitirá ao Brasil conquistar autonomia tecnológica para acabar com dificuldades no abastecimento do medicamento e com a vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado internacional. “O Brasil agora faz parte do seleto grupo de quatro países que produzem a insulina. Assinamos com laboratórios públicos e privados, que querem transferir tecnologia. A parceria desenvolve nova tecnologia. A Biomm estará transferindo tecnologia para a Fiocruz.”

O ministro ressaltou a “segurança para os pacientes” de diabetes. “Quando o mercado só tem três países detendo a produção, a oferta de insulina fica permanentemente sob pressão. Temos que correr atrás disso, incentivar a inovação, e garantir o direito à cidadania.”

Dados do Ministério da Saúde estimam que há 10 milhões de diabéticos no país. O ministro afirmou que em 2012 houve uma diminuição expressiva de número de internações pela doença, graças ao maior acesso aos medicamentos indicados e às orientações médicas. No mesmo ano, cerca de 145 mil frascos de insulina foram utilizados para tratamento de pacientes pelo SUS.

Dilma
A presidenta Dilma Rousseff caracterizou a retomada de produção da insulina como um “momento de ressurgimento, que muito tem a ver com a situação atual do Brasil.”

Dilma lembrou que nos últimos dez anos, quando a produção foi interrompida, o país passou por grandes modificações. “Mudou a forma pela qual todos nós nos vemos, todos olhamos para o Brasil. Quando a Biobrás foi interrompida, aquilo fazia parte não só dos reveses da política econômica vivenciada na época, mas também uma forma de olhar o Brasil.”

Dilma destacou um “ambiente favorável para o estabelecimento da Biomm no Brasil”. “Olhamos o país e sabemos que não é pretensão. Temos certeza de que em 2014 colocaremos insulina em todas as farmácias populares e com isso mudaremos a história do Brasil no que se refere à biotecnologia”, finalizou.

A Biobrás, fundada em 1976 pelo cientista Marcos Mares Guia e pelo engenheiro Guilherme Emrich, foi comprada pela dinamarquesa Novo Nordisk por US$ 75 milhões em dezembro de 2001, mas a transação só foi liberada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em agosto de 2003. A empresa dominava o mercado nacional de insulina recombinante, a insulina humana produzida em bactérias transgênicas.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Tirem as mãos da Venezuelana




Venezuela: Tentativa de Golpe de Estado em desenvolvimento - SOLIDARIEDADE URGENTE!

Quatro ativistas bolivarianos mortos, dezenas de centros de saúde, sedes do PSUV, escolas infantis, fontes de abastecimento populares, etc. atacados por bandos fascistas da oposição "democrática". Os EUA, a OEA e a Espanha aderem ao coro exigindo uma recontagem dos votos. O que há na Venezuela é uma tentativa de golpe de Estado contra a vontade que foi democraticamente expressa pelo povo.

sábado, 13 de abril de 2013

Onde Ana Maria Braga colocou a mandioca?




A apresentadora da TV Globo Ana Maria Braga apareceu com um colar de tomates pendurado no pescoço para ironizar o preço. Mas a farinha de mandioca teve alta maior do que o tomate. Onde a madame colocou a mandioca?

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Jornalista cubana é impedida de entrar nos EUA


Pragmatismo Político



Blogueira cubana foi impedida de entrar nos EUA para participar de um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo

Quem cerceia a liberdade de expressão? Cuba ou EUA? Por que Yoani pode ir aos EUA, mas Elaine não?

A tarde desta quarta-feira foi momento de mais um ataque à liberdade nas relações entre Estados Unidos e Cuba. Elaine Díaz Rodríguez, blogueira, jornalista e professora da Universidade de Havana, foi impedida de ir aos EUA para um dos maiores eventos de Ciências Sociais do mundo, o XXXI Congresso Internacional de Estudos Latino-Americanos.
Elaine teve seu trabalho aprovado pela Associação de Estudos Latino-Americanos, organizadora do evento, que também deu a ela uma bolsa para a viagem. Mesmo assim, o governo dos EUA não concedeu o visto a Elaine.
Agora, a jornalista e professora se pergunta quem cerceia a liberdade, Cuba ou os EUA? Por que Yoani Sánchez pode ir aos EUA, mas Elaine não? “Não tive nenhum problema com Cuba para sair, nunca”, disse ela ao Jornalismo B. E completou: “É humilhante que neguem vistos a acadêmicos enquanto recebem de braços abertos a Yoani (Sánchez)”.

Em seu Facebook, Elaine agradeceu aos governos do Brasil e do Quênia por a terem recebido para congressos em 2012, e disse torcer “para que o Congresso mais importante de Ciências Sociais do mundo saia novamente do território estadunidense, só assim se garantirá a presença de todos os cubanos e cubanas aceitos pela Lasa (sigla da organizadora)”.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Você é o que você Consome




A primeira capa foi à beira da eleição presidencial.

A segunda capa foi logo após a aprovação da PEC que garante direitos às trabalhadoras domésticas.

Na primeira capa Veja lamenta o fato de a eleição estar na mão de gente assim: mulher, pobre, negra, sem educação.

Na segunda capa Veja lamenta uma lei que vai fazer o trabalho doméstico ser executado por gente assim: homem, branco, classe média, engravatado.

Na primeira capa Veja diz "ela".

Na segunda capa Veja diz "você".

A quem Veja se dirige? Em nome de quê? A quem Veja quer convencer?



Se passar na banca e vir a VEJA, não compre. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, RELINCHE.


1º de Abril



Nada mais exemplar pra demonstrar o dia da mentira do que uma editora que publica uma revista mentirosa