sábado, 27 de dezembro de 2014

O PIOR ENTRE 74.



Em lista que elege os melhores parlamentares do ano, o senador e candidato à Presidência derrotado, Aécio Neves (PSDB), aparece em último lugar entre os 74 senadores.

A nota de Aécio, dada segundo critérios da revista, é zero.

De acordo com a publicação da Abril, “são levadas em conta propostas de ajuste na legislação capazes de contribuir para um país mais moderno e competitivo”.

OBS: Cuidado ao abrir - Pode causar danos ao cérebro

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Brasil marcou um golaço ao financiar Mariel



Com o porto de Mariel e outros inúmeros investimentos em Cuba, o Brasil é um dos países que estão melhor posicionados para se beneficiar da queda do embargo americano à ilha, cuja negociação será anunciada hoje.

Alvo de críticas ferrenhas, o porto de Mariel, que recebeu cerca de US$ 800 milhões de financiamento do BNDES e foi tocado pela Odebrecht, está a apenas 200 quilômetros da costa da Florida.
Depois da dragagem, poderá receber navios grandes como os Super Post Panamax, que Dilma citou várias vezes durante a cúpula da Celac este ano, e concorrer com o porto do Panamá.

Mesmo sem a dragagem, já será concorrente de portos como o de Kingston, na Jamaica, e das Bahamas, bastante movimentados.

O raciocínio do governo brasileiro sempre foi o de "entrar antes da abertura para já estar lá quando caísse o embargo".

Essa estratégia se provou acertada.


http://www1.folha.uol.com.br/colunas/patriciacamposmello/2014/12/1563653-brasil-marcou-um-golaco-ao-financiar-mariel.shtml 

Raúl e Obama agradecem apoio do Vaticano nas negociações bilaterais

Opera Mundi

Papa Francisco sediou reunião decisiva no Vaticano, que antecedeu a conversa telefônica entre Obama e Castro realizada hoje e que selou o acordo para a libertação de Alan Gross.

EUA E CUBA RETOMAM RELAÇÕES APÓS 53 ANOS DE EMBARGO

Valor

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

“Vai pra Cuba!” é um grito que escorre como bílis dos lábios do neo-reacionários


DCM

Foi o Facebook, como nenhuma outra rede social da internet, que iniciou um processo inédito e ainda não dimensionado de histeria ideológica que, ao menos no Brasil, foi cristalizado sob um complexo manto de silêncio.

Digo complexo porque, até surgir uma plataforma tecnológica capaz de lhe dar cor, forma e conteúdo, esse manto foi sendo lentamente consolidado por diferentes processos de acomodação moral, política e social, sobretudo a partir das gerações subsequentes ao golpe militar de 1964.

Até então, ninguém sabia ao certo quais eram as consequências de cinco décadas de construção conservadora dentro de uma sociedade naturalmente autoritária como a brasileira, nascida e moldada na cultura do escravagismo, do fisiologismo, da separação de classe e da carteirada.

Com a internet e, especificamente, com o Facebook, tornou-se possível entender como a overdose de doutrina anticomunista rasteira, aliada a uma visão de mundo ditada por interesses ligeiros, acabou por gerar essa multidão de idiotas que se aglomeram no espectro ideológico da direita nacional.

Essas pessoas que travestiram de piquenique cívico as manifestações de rua nas quais, em plena democracia, foram pedir intervenção militar. Uma multidão raivosa, mentecapta, de faixas na mão, cevada por uma mídia mais irresponsável do que, propriamente, conservadora.

Essa mistura explosiva de ressentimento político com déficit educacional fez explodir nas redes sociais jovens comentaristas com discurso roubado de velhas apostilas da Escola Superior de Guerra dos tempos dos generais.

“Vai pra Cuba!”

Ir para Cuba.

Onde, exatamente, erramos ao ponto de ter permitido o surgimento de mais de uma geração cujo insulto essencial é mandar alguém ir morar em Cuba?

Desconfio, que no centro dessa questão habita, feroz, a tese de que é preciso viver em pobreza franciscana para ser de esquerda. Essa visão macarthista do socialismo impregnada no imaginário da classe média brasileira e absorvida, provavelmente por falta de leitura, de forma acrítica por grande parte da sociedade.

“Vai pra Cuba!”, aliás, na boca torta da direita brasileira, não é apenas um insulto, mas uma praga horrenda, um desejo de morte lenta, um pelourinho necessário e elogiável, como bem cabe a traidores de classe.

“Vai pra Cuba!” é um grito que escorre como bílis negra pelo canto dos lábios do neo-reacionários brasileiro.

De minha parte, não vou a lugar nenhum, enquanto esse tipo de gente ainda estiver por aqui.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Conto de Natal



Antigamente Papai Noel era recebido muito bem, contavam historinhas sobre ele e isso alimentava o imaginário das crianças.

Hoje, o homem de vermelho não é mais visto com bons olhos. Dizem que "não se pode dar o peixe, têm que ensinar a pescar". Papai Noel passou a ser hostilizado e chamado de Comunista, uns acreditam que ele é um agente infiltrado para implantar o Bolivarianismo no Brasil.

Muitos já se preparam para recebê-lo com gritos de:
"Vai pra Cuba"