quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Com voto do Brasil, ONU eleva status da Palestina a Estado observador



O povo palestino festejou nas ruas uma de suas maiores conquistas diplomáticas e conquistou na Assembleia Geral das Nações Unidas o status de Estado observador não membro (semelhante à situação do Vaticano). Até hoje, a Palestina era uma "entidade" observadora.

Dos 193 Estados membros com direito a voto no plenário, 138 concordaram com a proposta (incluindo o Brasil e, pasmem, o Reino Unido). Apenas 9 votaram contra (encabeçados pelos EUA e Israel). Outros 41 países se abstiveram.

A nota emitida do Itamaraty:





Clique aqui e veja as reportagens da TV Brasil, e a análise de Emir Sader:

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Barbosa destravará “mensalão tucano”? Por Altamiro Borges




Por Altamiro Borges

Em sua midiática posse ontem como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) – a Globo News transmitiu toda a cerimônia e o JN deu um baita destaque –, o ministro Joaquim Barbosa afirmou que há “um grande déficit de Justiça” no Brasil e que ele aspira um Judiciário “sem firulas, floreios e rapapés” e sem “tratamento privilegiado”. Seu discurso foi curto, de quinze minutos, e ele tentou aparentar mais calma, nada comparável à badalada figura do “Batman”. A questão é: ele cumprirá as suas promessas da posse?

Como relator do processo do chamado “mensalão do PT”, Barbosa ficou famoso pela agressividade e contundência. Será que terá o mesmo comportamento em outros julgamentos? Ainda antes da posse na presidência do STF, ele deu prazo de 40 dias para que as testemunhas de outro processo, o do “mensalão do PSDB” – que a mídia insiste em chamar de “mensalão mineiro” – sejam ouvidas. Este esquema, anterior ao petista, financiou a derrotada campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo ao governo mineiro, em 1998.

Na ocasião, o próprio tucano confessou que parte do dinheiro arrecadado serviu também para a campanha do ex-presidente FHC. Hoje ele afirma que não sabia que os recursos não tinham sido contabilizados, que eram provenientes do caixa-2. Ele argumenta que não há provas sobre o seu envolvimento. A ausência de provas, porém, não serviu para inocentar os réus no processo do “mensalão petistas”. Será que a mesma “jurisprudência” servirá para os tucanos. Barbosa será tão implacável na presidência do STF. A conferir!

Cachoeira garante estar em forma para reestreia



sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Opinião Pública x Opinião Publicada





A imprensa quer falar pelo povo e representá-lo, mas não disputa eleições e não concorre a cargos públicos. Ela não tem voto. A imprensa é tão arrogante e ignorante que confunde opinião pública com opinião publicada. A imprensa publica e opina, por meio de matérias combinadas, de editoriais, de articulistas e de colunistas. Por isso, sua opinião é publicada. Ela paga a profissionais para publicar suas opiniões sobre determinado assunto. Por sua vez, a opinião pública é feita, é realizada e é concretizada por intermédio do voto. Portanto, o voto é a opinião pública. Palavra e opinião de jornalista ou de quaisquer outras pessoas que atuam em outros segmentos é opinião publicada. Então, vamos ver se a imprensa entendeu: 1) jornalista = opinião publicada, que, por sinal, tem valor. 2) povo = opinião pública = o voto, que, por sinal, tem muito mais valor. É isso aí.





quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Mente colonizada da Globo leva Bonner a Washington para cobrir eleições de lá





A TV Globo tem correspondente nos EUA. A Globonews também. TV's de lá e Agências de Notícias podem fornecer ampla cobertura, inclusive muito mais completa. Então o que Bonner teria a acrescentar, indo pessoalmente lá?

Apenas a reverência do pensamento colonizado, submisso, e do puxa-saquismo da TV Globo aos EUA pode explicar.

O simbolismo da presença de Bonner é a forma de editorializar a notícia para dar impressão de tratar-se de algo mais importante do que realmente é para nós, brasileiros.

É a doutrinação que a Globo quer passar ao telespectador da velha ideia colonizada de que "o que seria bom para os EUA, seria bom para o Brasil".

É a pregação do alinhamento submisso aos interesses dos EUA, do entreguismo demotucano, da ALCA, da entrega do pré-sal à Chevron, de voltar as costas para a integração sul-americana, de não votar contra os EUA na ONU. De tirar o "B" dos BRIC`s. É a apologia do pensar pequeno, de ser sabalterno como era FHC.

Não por acaso, telegramas da embaixada estadunidense no Brasil vazados pelo Wilileaks, relatam conversas com os colunistas da emissora, Merval Pereira e William Waack abastecendo os gringos como informantes e colaboradores.

Ficaria mais "fofo" se William Bonner usasse também um chapéu de Mickey daqueles da Disney e agitasse uma bandeirinha de lá.


Por Zé Augusto em Amigos do Presidente

Marcos Valério captou recurso para Aécio em 2002, afirmou Ag. Estado