O blog Fatos e Dados , da Petrobras, divulga hoje a constituição, sexta-feira, da Sete BR, uma empresa formada para assumir, em conjunto com o vencedor da licitação, o Estaleiro Atlântico Sul, de Pernambuco, a contrução de sete navios-sonda destinados à exploração do pré-sal.
O assunto mereceu pouca importância na imprensa, mas os números envolvidos nesta transação mostram que ela é um dos maiores negócios do mercado de construção naval dos últimos tempos.
A encomenda soma US$ 4,6 bilhões, cerca de de US$ 662 milhões por sonda. E as sete encomendadas são apenas um quarto das 28 previstas para o plano de prospecção e exploração do pré-sal. E este resto está deixando louco o mercado mundial de sondas de perfuração de poços de petróleo, como registrou, na semana passada, a Agência Reuters.
Elas pressionam, alegando que, compradas no exterior, as sondas custariam cerca de US$ 500 milhões. É o argumento “Agnelli” que justificou a compra dos supergraneleiros na China e na Coreia e que deixou fulo da vida o ex-presidente Lula.
Para eles, é claro, não importa que um investimento deste porte gere emprego, renda, impostos e, sobretudo, tecnologia e melhoramento em nossa indústria.
A Petrobras está avaliando o processo de contratação das outras 21 sondas.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admite que, inicialmente, sondas e navios custam mais no Brasil, mas tendem a convergir para os preços internacionais com o passar do tempo e o avanço das encomendas. Augusto Mendonça, da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore, garante que a construção das sondas já assegura a instalação de, ao menos, mais três estaleiros no país.
É compreensível a pressa. O aluguel de navios-sonda é caríssimo. Este aí da foto, o Deepwater Discovery, tinha aluguel diário de 425 mil dólares, segundo a Veja, em 2008. Portanto, a construção de uma nave assim se paga em pouco mais de três anos.
Vamos torcer para que a petrobras, como ajudou na formação do consórcio Sete BR para estas sonda iniciais, encontre a forma de fazê-las todas aqui.
E, se não encontrar, que a Presidenta Dilma, como Lula queria fazer no caso da Vale, bata o martelo: façam aqui, porque é deste povo e deste país o petróleo que ela vai buscar.
Texto do Tijolaço
O assunto mereceu pouca importância na imprensa, mas os números envolvidos nesta transação mostram que ela é um dos maiores negócios do mercado de construção naval dos últimos tempos.
A encomenda soma US$ 4,6 bilhões, cerca de de US$ 662 milhões por sonda. E as sete encomendadas são apenas um quarto das 28 previstas para o plano de prospecção e exploração do pré-sal. E este resto está deixando louco o mercado mundial de sondas de perfuração de poços de petróleo, como registrou, na semana passada, a Agência Reuters.
Elas pressionam, alegando que, compradas no exterior, as sondas custariam cerca de US$ 500 milhões. É o argumento “Agnelli” que justificou a compra dos supergraneleiros na China e na Coreia e que deixou fulo da vida o ex-presidente Lula.
Para eles, é claro, não importa que um investimento deste porte gere emprego, renda, impostos e, sobretudo, tecnologia e melhoramento em nossa indústria.
A Petrobras está avaliando o processo de contratação das outras 21 sondas.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, admite que, inicialmente, sondas e navios custam mais no Brasil, mas tendem a convergir para os preços internacionais com o passar do tempo e o avanço das encomendas. Augusto Mendonça, da Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore, garante que a construção das sondas já assegura a instalação de, ao menos, mais três estaleiros no país.
É compreensível a pressa. O aluguel de navios-sonda é caríssimo. Este aí da foto, o Deepwater Discovery, tinha aluguel diário de 425 mil dólares, segundo a Veja, em 2008. Portanto, a construção de uma nave assim se paga em pouco mais de três anos.
Vamos torcer para que a petrobras, como ajudou na formação do consórcio Sete BR para estas sonda iniciais, encontre a forma de fazê-las todas aqui.
E, se não encontrar, que a Presidenta Dilma, como Lula queria fazer no caso da Vale, bata o martelo: façam aqui, porque é deste povo e deste país o petróleo que ela vai buscar.
Texto do Tijolaço
Veja a baixo a Matéria do Aluguel do Navio-Sonda:
Está faltando navio-sonda
Divulgação |
Navio-sonda: aluguel estratosférico |
Sabe quanto custa o aluguel diário dessa coisa aí ao lado? 425 000 dólares. Achou caro? O Deepwater Discovery é um navio-sonda capaz de explorar petróleo a 9 000 metros abaixo do nível do mar. Para funcionar, é necessário gastar mais uns 370 000 dólares na montagem de uma base com tripulação e helicópteros. Apesar desses valores estratosféricos, ele está em falta no mercado. As petroleiras estão disputando navios-sonda a tapa. O motivo é o mercado para lá de aquecido, resultado do barril a 104 dólares. A americana Devon, uma das grandes do setor, é exemplo dessa carência. Dona de dez áreas de exploração no Brasil, a Devon encomendou um desses em 2007. E só o receberá em 2009, num aluguel que vale por cinco anos. O valor total dessa brincadeira é de quase 1,5 bilhão de dólares. Até lá, os poços continuam intocados.
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