terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pelo Fim do Financiamento Privado de Campanha





Sabemos que os esquemas financeiros de política brasileira são condenáveis por várias razões, a começar pela principal: Permitem ao poder econômico alugar o poder político para atender a interesses privados.

Os empresários que contribuem financeiramente com campanhas passam a ter deputados, senadores e até governos inteiros a seu serviço, o que é lamentável. O cidadão comum vota uma vez a cada quatro anos (ou de dois em dois contando com os municipais). Sua força é de um em 100 milhões. Já o voto de quem sustenta os políticos é de 100 milhões contra um.

Por isso sou favorável a uma mudança nas regras de campanha, que proíba ou pelo menos controle essa interferência da economia sobre a política. Ela é, essencialmente, um instrumento da desigualdade. Contraria o princípio democrático de que um homem equivale a um voto.




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