Por Diogo Costa
Tenho pessimistas impressões sobre o futuro da política no Brasil. Tem-se novamente uma tentativa doentia, compulsiva e maníaca de interditar Lula enquanto militante político. Prentendem calá-lo, impedí-lo de se manifestar, calar eternamente sua voz e destruir seu legado. Isso de maneira alguma é novo aqui em Pindorama.
Relembrando Carlos Lacerda em junho de 1950:
"O senhor Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à presidência,
Candidato, não deve ser eleito,
Eleito, não deve tomar posse,
Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar".
Essa ode ao golpe de estado propugnada pelo maior de todos os golpistas que já surgiu no Brasil permanece atualíssima. Eu não tenho mais nenhuma dúvida de que a oposição fracassada, a mídia venal e os fascistas de plantão farão hoje o que sempre fizeram a vida inteira, ou seja, não descansarão um segundo sequer enquanto não calarem, para todo o sempre, a voz de Luiz Inácio Lula da Silva. Já fizeram isso com Getúlio Vargas, porque não fariam novamente?
Enfim, tudo isso aliado ao reordenamento das placas tectônicas da economia mundial e a consequente nova divisão internacional do trabalho oriunda do Crash de 2008 contribuem para o clima de mal estar generalizado que se vive no Brasil, na América do Sul e no mundo inteiro. Na América do Sul, a direita submissa aos ditames de Washington está se rearticulando e farão a partir de agora o que mais sabem fazer quando a população os rejeita nas urnas... Farão todo o tipo de sabotagens, de escandalizações midiáticas, atos de terrorismo e defesa explícita da irracionalidade fascista, que explora um sentimento difuso de insatisfação das massas para, na primeira oportunidade, desfechar suas marchas contra a corrupção, pela ética, moral e pelos bons costumes da nação, pela restauração da moralidade familiar, pela tradição e pela pátria, etc...
Todos àqueles que tem apreço pela democracia devem permanecer bem atentos, pois a direita não aceitará um papel subalterno nos países sulamericanos por mais uma década. E a direita fascista utiliza métodos que todos nós já conhecemos há muito tempo.
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