Hoje, duas notícias ótimas para a economia brasileira. A primeira é a de que a Petrobras confirmou o lançamento do edital para construir – a um preço provável de 500 milhões de dolares, cada – mais 21 navios-sonda destinados à exploração de petróleo em águas profundas. Elas são o restante do total de 28 unidades, cujas primeiras sete haviam sido já licitadas e serão construídas no Estaleiro Atlântico Sul, em Pernambuco.
Desta vez, em lugar de lotes maiores, a empresa vai permitir a apresentação de propostas até por uma única unidade, o que vai permitir a competição de estaleiros menores. Os contratos serão separados: um para o afretamento da sonda e outro para sua operação. E será exigido mínimo de conteúdo nacional, embora a empresa não tenha ainda divulgado o percentual.
Havia grandes pressões para que a Petrobras, em lugar de construir sondas, alugasse estes equipamentos – que podem chegar a custar R$ 450 mil por dia de aluguel – no mercado internacional.
A segunda notícia boa é a de que, durante a visita do presidente Hugo Chávez parecem ter sido superados os problemas essenciais para que a Petroleos de Venezuela – PDVSA – entre com sua parcela no financiamento da refinaria Abreu e Lima, junto ao porto de Suape, em Pernambuco. A direção da PDVA e a da Petrobras terão encontros ainda esta semana para fechar o acordo. Embora à Petrobras interesse tocar a refinaria mesmo que sem a sociedade com os venezuelanos, um acordo reduz a necessidade de financiamento das obras pela empresa brasileira e libera seu orçamento para outras iniciativas, sem prejudicar o já apertado cronograma de ampliação da capacidade de refino brasileira, que está “no gargalo”.
Tijolaço
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