Discursos são palavras, e o papel aceita tudo... mas, o cenário do discurso era bem real: a gigantesca plataforma de petróleo para processar a extração de 100 mil barris/dia de petróleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás, construída com as mãos de 4.000 trabalhadores brasileiros, em um estaleiro em Angra dos Reis.
"Brasil que não produzia Plataforma, nem sonda e nem equipamentos, passou a produzir"
“… nós provamos também que este país cresce, quando cresce a riqueza da sua população, quando ela tem trabalho, quando ela tem dignidade, tem autoestima e tem cabeça erguida para seguir em frente. Viva os trabalhadores da indústria naval!”
No batismo da plataforma de petróleo P-56 da Petrobras, construída no Brasil, em Angra dos Reis (RJ), a presidenta Dilma Rousseff fez um discurso histórico, com a síntese do projeto de desenvolvimento nacional com combate à pobreza.
A maior riqueza do Brasil são os 190 milhões de brasileiros, disse a Presidenta.
A encomenda de navios e plataformas no Brasil é investimento no trabalhador brasileiro, para ele ter emprego, vida digna, comida na barriga, criança na escola e participar das demais riquezas nacionais.
O combate à pobreza faz parte de cuidar dessa que é maior riqueza da nação: o brasileiro.
Brasileiro na pobreza é problema.
Brasileiro que sai da pobreza é solução.
A Presidenta lembrou do perigo que corremos no governo tucano de FHC, quando deixava de investir em estaleiros brasileiros, e encomendava plataformas e navios no exterior. E lembrou da determinação do governo Lula de acabar com esse absurdo, o que foi a redenção da indústria naval brasileira.
Em 2010 a Petrobras investiu R$ 78 bilhões.
Investidos aqui, no Brasil, é dinheiro injetado na economia brasileira, movimentando toda uma cadeia produtiva, inclusive indireta. Se as encomendas fossem no estrangeiro, como era no governo FHC, injetava dinheiro na economia alheia, encolhendo o PIB brasileiro.
O capim crescia no chão dos estaleiros e os metalúrgicos da indústria naval ficavam desempregados.
A Presidenta ainda anunciou a determinação de desenvolver, não só os estaleiros que montam plataformas e navios, como a indústria nacional de peças de navios.
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