Rede Brasil Atual
Excessiva e injustificável demora na autorização de procedimentos e negativa total ou parcial de cobertura ou reembolso foram algumas das 6.550 queixas feitas por consumidores de operadoras de planos de saúde à Fundação Procon de São Paulo no primeiro semestre deste ano, segundo ranking divulgado hoje (22) com as dez empresas mais reclamadas. Em igual período do ano passado, foram registradas 6.100 queixas, neste que é o sexto segmento mais reclamado.
Figuram nas reclamações também os seguintes motivos: reajustes de faixa etária em desrespeito ao estatuto do idoso; reajustes com base em índices de sinistralidade; dificuldades na manutenção do plano para aposentados ou demitidos; cancelamento do plano sem prévia notificação; erros no boleto; atrasos no envio de boletos ou carteirinhas e guia médico; multa excessiva por atraso nos pagamentos; cobranças após rescisão do contrato, entre outros.
O diretor executivo da Fundação Procon-SP, Paulo Arthur Góes, ponderou, em nota do órgão, que, passados 15 anos do marco regulatório do setor, com a edição da Lei nº 9.656/98, continuam os sérios problemas de acesso aos serviços e elevados índices de reajuste, com especial vulnerabilidade dos consumidores de planos coletivos, que não contam com adequada proteção da legislação e da própria Agência Nacional de Saúde.
Paciente aguarda autorização para receber tratamento
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