terça-feira, 2 de agosto de 2011

Europa recolhe assinaturas por libertação dos Cinco Cubanos

cebrapaz
Está em curso uma campanha para o recolhimento de assinaturas pela libertação dos cinco patriotas cubanos presos nos Estados Unidos. O objetivo é fazer chegar à Casa Branca um milhão de reclamações a favor da correção de uma injustiça que se arrasta desde 1998.


A iniciativa solidária realiza-se no âmbito europeu e no quadro do movimento internacional de solidariedade para com Cuba e com Gerardo Hernández, René González, Antonio Guerrero, Ramon Labañino e Fernando González, condenados a penas que vão desde os 15 anos à prisão perpétua.

O objetivo é que um milhão de pessoas subscreva o manifesto onde se exige do presidente norte-americano, Barack Obama, que devolva imediatamente à liberdade os antiterroristas cubanos vítimas de um processo político.

No texto aberto à subscrição, sublinha-se que os processos judiciais decorreram sem as devidas garantias ou sem que tenha sido feita prova cabal das acusações, fatos reconhecidos pela magistratura dos EUA e pelo Comitê de Detenções Arbitrárias das Nações Unidas.

Ao fim de mais de 12 anos de inquebrantável defesa das suas convicções, os Cinco conquistaram o reconhecimento global como lutadores antiterroristas. O único crime que cometeram foi denunciar junto às autoridades competentes as ações terroristas que algumas pessoas e organizações planejavam contra o povo cubano em território norte-americano, desvendando operações que, inclusive, colocavam em risco a segurança dos cidadãos dos EUA, diz o texto.

O manifesto acrescenta que, desde a detenção dos, ele têm sido vítimas de medidas de encarceramento especialmente rigorosas, tais como prolongados períodos de permanência na solitária ou negação contínua das visitas aos respectivos familiares, situações que violam grosseira e repetidamente as próprias leis norte-americanas e as mais elementares disposições relativas aos Direitos Humanos.

"O presidente dos EUA pode e deve ordenar a liberdade de Gerardo, René, Antonio, Ramon e Fernando", conclui o documento.

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