terça-feira, 25 de dezembro de 2012

UMA DÉCADA DE PROGRESSO: Partido completará uma década na presidência em 1º de janeiro com uma vantagem competitiva extra na briga do poder: Lula continua popular; Dilma, idem.


Brasil 247


ECONOMIA

Sem dúvida, a grande responsável pela reeleição de Lula, em 2006, e a eleição de Dilma, em 2010. A grosso modo, Lula manteve alguns pilares básicos da gestão do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, como o câmbio flutuante, o regime de metas de inflação, a autonomia relativa do Banco Central… Mas acrescentou uma postura mais intervencionista na economia. Os bancos públicos, por exemplo, foram usados para forçar a queda dos juros na ponta.

As políticas compensatórias, como o Bolsa Família, antes de instrumentos de inclusão social, viraram políticas de inclusão econômica. Com isso, empresas antes satisfeitas com o atendimento às classes média e média-alta, viram um novo mercado, muito mais numeroso. Surgia uma nova classe média. O salário mínimo, deliberadamente, passou a ter aumentos reais mais significativos, elevando o poder de compra.

A economia no governo Lula passou a crescer mais, chegando a mais de 5% nos últimos anos lulistas. Com Dilma, os números caíram, mas ainda assim o PIB aumentou mais, na média, do que no período FHC.

POLÍTICA EXTERNA

Alvo constante das críticas da oposição, a relação do Brasil com o mundo também mudou no reinado petista em Brasília. A prioridade deixou de ser a relação com a Alca e os Estados Unidos, e mercados antes quase ignorados, como o Oriente Médio, ganharam fôlego na política externa petista.

Lula, aproveitando-se da popularidade e do simbolismo do “ex-operário pobre” que chegou à presidência, correu o mundo tentando dar protagonismo ao país. Foi chamado de “o cara” pelo presidente Obama; tentou, sem sucesso, ajudar na negociação entre palestinos e judeus. O resultado prático não foi tão evidente. Mas a diversificação de mercados acabou ajudando, depois do declive americano a partir de 2008, seguido pelo europeu.

MÍDIA

Poucas vezes, ou talvez nunca, a grande imprensa foi tão impiedosa com um governo federal quanto nos últimos 10 anos. Em 2010, a presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Maria Judith Brito, chegou a admitir que a imprensa estaria atuando como um partido de oposição: “Obviamente que os meios de comunicação estão fazendo, de fato, a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada”. O resultado prático dessa “posição oposicionista” foi inócuo, já que Lula continuou popular, foi reeleito e elegeu Dilma, que também é muito popular.

Para fazer frente à “velha” e grande mídia, surgiram blogs simpáticos ao Planalto, logo apelidados de “blogs progressivos”, ou “blogs sujos”. Foram, e ainda são, acusados de serem chapa branca. Nos dez anos de PT no poder, uma nova palavra ganhou a internet: o PIG, ou Partido da Imprensa Golpista. A resposta veio no mesmo tom, criando-se o JEG, ou Jornalismo da Esgotofera Governista.

O PT, mas principalmente Lula e Dilma, ficou em situação embaraçosa. Sem querer comprar briga com os grandes grupos, protelaram e protelam qualquer discussão sobre uma regulação na mídia, nos moldes do que fez a presidente argentina Cristina Kirchner. São criticados pelos aliados por isso; e são igualmente criticados pela chamada grande mídia, que vê no partido e no governo federal uma “vontade” pouco oculta de controlar a imprensa.


Mais Acesso à EDUCAÇÃO: 

Educação superior avançou substancialmente, em número de matriculados e de conclusões dos cursos de Graduação. 




A boa notícia é que o número de matrículas e de alunos concluintes de cursos superiores no Brasil não para de crescer...

Daí a primeira lição aos oposicionistas - aqueles que acreditam, por conta de sua síndrome de vira-latas, que tudo vai mal no país e que nosso futuro está ameaçado - não adianta jogar contra o país, pois não é simulando más notícias que vocês vão convencer alguém a votar contra o governo atual e por consequência devolver o governo às elites conservadoras, hoje representadas pelos PSDBistas, DEMocratas e PPSistas...




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