segunda-feira, 28 de maio de 2012
A Veja e o Gilmar MENTES esqueceram de combinar com o Nelson Jobim
O ex-ministro da Defesa Nelson Jobim negou a versão de Veja para os fatos em entrevista ao jornal Zero Hora. Ele confirmou o encontro, realizado em 26 de abril em seu escritório em Brasília, mas garantiu que acompanhou toda a conversa e não surgiu em momento algum o tema do mensalão. Jobim, também ex-ministro do STF, afirmou que o encontro foi agendado a pedido de Lula, que queria visitá-los, e rebateu a afirmação da revista de que não quis negar o teor da conversa. “Como não neguei? Me ligaram e eu disse que não. Eu disse para a Veja que não houve conversa nenhuma.”
Nota oficial sobre reportagem da revista Veja
Sobre a reportagem da revista Veja publicada nesse final de semana, que apresenta uma versão atribuída ao ministro do STF, Gilmar Mendes, sobre um encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 26 de abril, no escritório e na presença do ex-ministro Nelson Jobim, informamos o seguinte:
1. No dia 26 de abril, o ex-presidente Lula visitou o ex-ministro Nelson Jobim em seu escritório, onde também se encontrava o ministro Gilmar Mendes. A reunião existiu, mas a versão da Veja sobre o teor da conversa é inverídica. “Meu sentimento é de indignação”, disse o ex-presidente, sobre a reportagem.
2. Luiz Inácio Lula da Silva jamais interferiu ou tentou interferir nas decisões do Supremo ou da Procuradoria Geral da República em relação a ação penal do chamado Mensalão, ou a qualquer outro assunto da alçada do Judiciário ou do Ministério Público, nos oito anos em que foi presidente da República.
3. “O procurador Antonio Fernando de Souza apresentou a denúncia do chamado Mensalão ao STF e depois disso foi reconduzido ao cargo. Eu indiquei oito ministros do Supremo e nenhum deles pode registrar qualquer pressão ou injunção minha em favor de quem quer que seja”, afirmou Lula.
4. A autonomia e independência do Judiciário e do Ministério Público sempre foram rigorosamente respeitadas nos seus dois mandatos. O comportamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o mesmo, agora que não ocupa nenhum cargo público.
Assessoria de Imprensa do Instituto Lula
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