Fonteles acusa Ayres Britto de segurar mensalão mineiro
Primeira denúncia contra Marcos Valério chegou ao STF em dezembro de 2003, caindo nas mãos do ex-ministro Ayres Britto, que "deitou" em cima do processo até se aposentar, sem julgar, segundo o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles.
Relatório da Polícia Federal aponta o esquema em Minas, de 1998, quando Azeredo, era governador na época e hoje é deputado, como seu principal beneficiário. Segundo a investigação, pelo menos R$ 5,17 milhões, em valores da época, saiu de estatais mineiras para o esquema de arrecadação paralela de recursos da campanha de Azeredo, por meio da agência SMPB, do empresário Marcos Valério.
Os desvios aconteceram por meio de cotas de patrocínio de eventos e publicidade fictícia. O senador Aécio Neves é citado em uma lista como sendo beneficiário de R$ 110 mil na campanha de 1998, quando era candidato a deputado federal.
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