quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Humor negro tem limites



A questão em si não é a censura, mas sim o respeito ao próximo e  uma pitada de bom senso.


Fazer os outros rirem de você e com você é uma coisa, agora fazer e  incitar as pessoas a achar engraçado a tristeza dos outros, utilizando piadas usualmente de natureza mórbida, muitas vezes abordando etnias vitimizadas, desrespeitando minorias, isso não pode ser considerado humor. É mais ofensivo do que se pensa...Mas tudo bem, se não é comigo né?

Por essas e outras que aparecem "bolsonaros" falando o que querem. Bolsonaro, que até hoje não foi punido pelas besteiras que fala, acaba encorajando outros que têm o microfone em mãos a falarem asneiras do mesmo tipo.

Um comunicador têm responsabilidades e deve ter muito cuidado com o que fala. Boris Casoy, da mesma emissora que Rafinha Bastos, deixou vazar um áudio em que insulta os garis e os qualifica como "o mais baixo da escala do trabalho".


Não é de hoje que Rafinha Bastos vêm defecando pela boca


Após fazer uma piada de mau gosto sobre o Dia das Mães.

"Ae órfãos! Dia triste hoje, hein?", escreveu Bastos no microblog.

Desde a publicação do comentário, o humorista vem sendo alvo de críticas dos usuários do site.

"Minha mãe morreu há onze anos, que palhaçada hein", escreveu uma seguidora de Bastos. "Você às vezes não tem noção mesmo, né?! Frase péssima e indelicada sobre os órfãos no dias das mães... Pensa antes de escrever", aconselhou outro.

O comediante também foi criticado após um comentário sobre estupro em entrevista à edição brasileira da revista "Rolling Stone". "Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho", disse, na ocasião.


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