domingo, 31 de outubro de 2010

Para o Brasil Seguir Mudando






ORGULHE-SE DO BRASIL :

DILMA ESTÁ ELEITA PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

As lições desta campanha, sobretudo a necessidade de se romper o monopólio midiático, não podem ficar de fora da agenda do novo governo.

(Carta Maior; 01-11) 
 
 
A esperança venceu o medo.
A confiança também venceu o medo.
A verdade venceu a mentira.
A honestidade venceu a baixaria.
A blogosfera venceu o PIG.
Quem ganhou foi o Brasil e o povo brasileiro, porque com Dilma o governo iniciado com Lula terá sequência, em boas mãos.
Agora é hora de festejar.
(Amigos do Presidente )
 
 
 
É a derrota do obscurantismo, do atraso, da arrogância antidemocrática, da campanha que, sem poder confessar o programa antipopular e antinacional da direita neoliberal, baseou-se em infâmias e calúnias.

P.I.G (Partido da Imprensa Golpista)

Justiça tem o dever de punir operadoras de telefonia

Passadas as eleições, e qualquer que seja o resultado, as operadoras de telefonia celular devem ser severamente punidas pela atitude que estão tomando, facilmente comprovável pelas denúncias que estão sendo feitas às duzias, ao mandar mensagens em favor de José Serra tanto para os usuários da Claro quanto para os da Vivo.

Além de sórdida, pois procura iludir o eleitor com a frase “para o Brasil seguir mudando”, usada por Dilma como slogan, é flagrantemente ilegal, além de imoral.
Embora não haja na lei previsão específica na lei eleitoral sobre telemensagens, há vários princípioos sendo feridos.

O primeiro é que as empresas de telefonia celular são concessionárias, como as rádios e televisão, de serviços públicos. Não podem, portanto, veicular propaganda, senão aquela autorizada em lei, na forma equilibrada e proporcional entre os partidos que ela prevê.

Segundo é o de que toda propaganda eleitoral deve ser claramente identificada com o nome da coligação ou partido, seu CNPJ e sua tiragem ou custo. No caso dos cadastros – o que é o caso da relação de números de celular – o seu uso ou cessão para propaganda é terminantemente proibido pela lei.

Terceiro, porque ela está sendo feita 48 horas depois de a Ministra Nancy Aldrighi ter expedido medida liminar suspendendo este tipo de abuso.
E há elementos na lei para enquadrar não apenas o candidato José Serra quanto as operadoras que são intrumentos desta transgressão.

Lamentavelmente, o nosso Ministério Público Eleitoral está mais preocupado com outra ordem de problemas.

Brizola Neto ( O Tijolaço)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nações Unidas reiteram condenação do bloqueio dos EUA a Cuba

A Assembleia Geral de Nações Unidas emitiu nesta terça-feira (26) sua décima nona condenação contra o bloqueio imposto pelos Estados Unidos a Cuba há 48 anos e exigiu seu levantamento.O repúdio ao cerco imposto pelo imperialismo foi sancionado pelo plenário do maior foro da comunidade internacional por 187 votos a favor, dois contra e três abstenções.

As votações contra o bloqueio começaram em 24 novembro de 1992 quando a 47ª sessão ordinária do órgão aprovou por 59 votos a favor, três contra e 71 abstenções a primeira resolução nesse sentido.

Desde então a Assembleia tem aprovado a cada ano uma resolução intitulada “Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba”. Arrogante, a Casa Branca faz ouvidos moucos ao clamor do mundo e mantém o criminoso bloqueio, que traz enormes prejuízos à Ilha, com o objetivo malfadado de punir e derrotar a revolução.

Com informações da Prensa Latina

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Evento no Circo Voador: Dilma é Muitos!












Grupo Orumilá, Abadá Capoeira, Marcelo Yuka, Luís Sérgio, Alessandro Molon, Carlos Minca e Lindberg Farias foram alguns dos presentes ao evento hoje.

domingo, 24 de outubro de 2010

Uma semana para a decisão nas urnas

Estamos na reta final das eleições. No próximo domingo dia 31 o povo decidirá democraticamente seu próximo representante nas urnas. Essa campanha foi marcada por um série de boatarias principalmente com respaldo de grandes meios de comunicação, que não aceitam de maneira alguma que mais um governo popular tome posse do dia 1° de janeiro de 2011.

É lamentável como acusações foram levantadas sem provas. Assuntos superados foram colocados de volta como tentativa de angariar votos para o candidato da Direita e da grande Mídia, mais conhecida como P.I.G (Partido da Imprensa Golpista ).

Basta traçar um paralelo entre os governos dos dois candidatos que estão na disputa representam. Se for a favor da continuidade dos avanços alcançados, no dia 31, escolha por quem sempre lutou pelo País. Agora se for a favor do retrocesso, no dia 31 vote no candidato que é a favor da privataria e no candidato que transformou a campanha em uma BAIXARIA!

    João Paulo Lamberg Mello

Charges



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma

Manifesto de artistas e intelectuais pró-Dilma

Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff. Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.

Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.

Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.

Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.

Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.

Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.


- Leonardo Boff

- Chico Buarque

- Fernando Morais

- Emir Sader

- Eric Nepumuceno

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Por uma Mídia independente


Mídia independente é o tipo de mídia que não está sob o controle de grandes grupos de comunicação, e que não está vinculada a compromissos com anunciantes, grupos políticos ou instituições governamentais. Ela vai em contra-mão a Mídia Corporativa (ou "Grande Mídia") que frequentemente distorce os fatos e apresentam uma visão de acordo com quem lhe paga mais. Em suma, é o tipo de publicação que não se presta necessariamente a propagar a ideologia dos grupos que dominam a ordem atual da sociedade.
A mídia independente procura fornecer informações no sentido de promover a democracia e o livre pensamento.

A mídia independente se associa a pluralidade de opiniões e a horizontalidade de opiniões e informações.

Embora a mídia alternativa se caracterize pela pluralidade e participação das mais diversas classes sociais, a sua qualidade no que diz respeito mensagem - receptor fica prejudicada pelo fato de que são poucos os profissionais que atuam nessa área. O amadorismo e a falta de capacidade técnica, mesmo que frutos da baixa infraestrutuera, podem fazer da mídia independente uma forma de comunicação pouco preparada para lidar com o público receptor.



Não a Manipulação

Paulo Preto: o homem-bomba que fugiu com 4 milhões do PSDB

A reportagem da Record sobre o engenheiro Paulo Vieira de Souza, também chamado de Paulo Preto, reproduz as informações publicadas pela revista Istoé, onde ele é acusado de recolher e desviar dinheiro de contribuições irregulares de campanha. Chama a atenção o final da matéria, onde a repórter inisiste para falar com Paulo e a resposta é que a possibilidade é “zero”.

 

Veja o vídeo:  http://www.youtube.com/watch?v=i_itmiLWqfo&feature=player_embedded



  E Agora Serra???

terça-feira, 12 de outubro de 2010

TV Globo e Clube dos 13 praticam cartel, diz Ministério Público

Em resposta a uma consulta do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Ministério Público Federal (MPF) emitiu parecer contra o Clube dos 13 e a TV Globo. O órgão afirma que as partes praticam o cartel na negociação dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.

O processo já tramita no Cade desde 1997 e cita até o SBT — que não entrou na briga pelos direitos de TV nas duas últimas negociações trienais. Com o parecer do MPF, o Cade pode recolocar o assunto em sua pauta. Até o fim do ano, o órgão pode definir uma pena para a Globo ou o Clube dos 13.

O grande ponto questionável, segundo o MPF, é a cláusula de preferência da Rede Globo, que tem sempre o direito de igualar a proposta das rivais. Segundo Marcus da Penha, procurador regional da República e representante do MPF no Cade, o sistema não é legal.

“A prática teve efeitos anticompetitivos. O Clube dos 13 e a Globo limitaram e prejudicaram a livre concorrência ao usar a cláusula de preferência”, disse o procurador, em nota divulgada no site oficial do MPF. Desde que o processo foi iniciado no Cade, outras empresas também reclamaram do sistema. A Record, por exemplo, abandonou a negociação de 2008 por entender que o C13 dava preferência à Globo.

A próxima negociação de direitos de TV do Campeonato Brasileiro está marcada para o primeiro semestre de 2011, quando serão acertados contratos dos próximos três anos. Em entrevista ao UOL Esporte, Fábio Koff, presidente do Clube dos 13, adiantou que não quer que a Globo mantenha a exclusividade nos contratos.

Além disso, o dirigente disse que pretende dividir as propriedades de negociação do torneio. Dessa forma, diferentes emissoras poderiam comprar os direitos de TV aberta, TV fechada, pay-per-view, celular, internet, etc. Essa é outra crítica do MPF. Segundo o órgão, os direitos têm de ser negociados em três produtos diferentes, o que não acontecia quando a ação entrou em trâmite no Cade.  

Da Redação, com informações do UOL

Texto estraído do portal vermelho.org  

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Emir: internet é a desmercantilização da informação

Este Blog tem o prazer de reproduzir o artigo de Emir Sader 

ESFERA PUBLICA X ESFERA MERCANTIL

 

 

O neoliberalismo é a realização máxima do capitalismo: transformar tudo em mercadoria. Foi assim que o capitalismo nasceu: transformando a força de trabalho (com o fim da escravidão) e as terras em mercadorias. Sua história foi a crescente mercantilização do mundo.

 

A crise de 1929 – de que o liberalismo foi unanimemente considerado o responsável – gerou contratendências, todas antineoliberais: o fascismo (com forte capitalismo de Estado), o modelo soviético (com eliminação da propriedade privada dos meios de produção) e o keynesianismo (com o Estado assumindo responsabilidades fundamentais na economia e nos direitos sociais).

 

O capitalismo viveu seu ciclo longo mais importante do segundo posguerra até os anos 70. Quando foi menos liberal, foi menos injusto. Vários países – europeus, mas também a Argentina – tiveram pleno emprego, os direitos sociais foram gradualmente estendidos no que se convencionou chamar de Estado de bem-estar-social.

 

Esgotado esse ciclo, o diagnóstico neoliberal triunfou, voltando de longo refluxo: dizia que o que tinha levado a economia à recessão era a excessiva regulamentação. O neoliberalismo se propôs a desregulamentar, isto é, a deixar circular livremente o capital. Privatizações, abertura de mercados, “flexibilização laboral” – tudo se resume a desregulamentações.

 

Promoveu-se o maior processo de mercantilização que a história conheceu. Zonas do mundo não atingidas ainda pela economia de mercado (como o ex-campo socialista e a China) e objetos de que ainda usávamos como exemplos de coisas com valor de uso e sem valor de troca (como a água, agora tornada mercadoria) – foram incorporadas à economia de mercado.

 

A hegemonia neoliberal se traduziu, no campo teórico, na imposição da polarização estatal/privado como o eixo das alternativas. Como se sabe, quem parte e reparte fica com a melhor parte – privado – e esconde o que lhe interessa abolir – a esfera pública. Porque o eixo real que preside o período neoliberal se articula em torno de outro eixo: esfera pública/esfera mercantil.

 

Porque a esfera do neoliberalismo não é a privada. A esfera privada é a esfera da vida individual, da família, das opções de cada um – clube de futebol, música, religião, casa, família, etc.. Quando se privatiza uma empresa, não se colocam as ações nas mãos dos indivíduos – os trabalhadores da empresa, por exemplo -, se jogam no mercado, para quem possa comprar. Se mercantiliza o que era um patrimônio público.

 

O ideal neoliberal é construir uma sociedade em que tudo se vende, tudo se compra, tudo sem preço. Ao estilo shopping center. Ou do modo de vida norteamericano, em que a ambição de todos seria ascender como consumidor, competindo no mercado, uns contra os outros.

 

O neoliberalismo mercantilizou e concentrou renda, excluiu de direitos a milhões de pessoas – a começar os trabalhadores, a maioria dos quais deixou de ter carteira de trabalho, de ser cidadão, sujeito de direitos -, promoveu a educação privada em detrimento da publica, a saúde privada em detrimento da pública, a imprensa privada em detrimento da pública.

 

O próprio Estado se deixou mercantilizar. Passou a arrecadar para, prioritariamente, pagar suas dívidas, transferindo recursos do setor produtivo ao especulativo. O capital especulativo, com a desregulamentação, passou a ser o hegemônico na sociedade. Sem regras, o capital – que não é feito para produzir, mas para acumular – se transferiu maciçamente do setor produtivo ao financeiro, sob a forma especulativa, isto é, não para financiar a produção, a pesquisa, o consumo, mas para viver de vender e comprar papéis – de Estados endividados ou de grandes empresas -, sem produzir nem bens, nem empregos. É o pior tipo de capital. O próprio Estado se financeirizou.

 

O neoliberalismo destruiu as funções sociais do Estado e depois nos jogou como alternativa ao mercado: se quiserem, defendam o Estado que eu destruí, tornando-o indefensável; ou venham somar-se à esfera privada, na verdade o mercado disfarçado.

 

Mas se a esfera neoliberal é a esfera mercantil, a esfera alternativa não é a estatal. Porque há Estados privatizados, isto é, mercantilizados, financeirizados; e há Estados centrados na esfera pública. A esfera pública é centrada na universalização dos direitos. Democratizar, diante da obra neoliberal, é desmercantilizar, colocar na esfera dos direitos o que o neoliberalismo colocou na esfera do mercado. Uma sociedade democrática, posneoliberal, é uma sociedade fundada nos direitos, na igualdade dos cidadãos. Um cidadão é sujeito de direitos. O mercado não reconhece direitos, só poder de comprar, é composta por consumidores.

 

Na esfera da informação, houve até aqui predomínio absoluto da esfera mercantil. Para emitir noticias era necessário dispor de recursos suficientes para instalar condições de ter um jornal, um rádio, uma TV. A internet abriu espaços inéditos para a democratização da informação.

 

A democratização da mídia, isto é, sua desmercantilização, a afirmação do direito a expressar e receber informações pluralistas, tem que combinar diferentes formas de expressão e de mídia. A velha mídia é uma mídia mercantil, composta de empresas financiadas pela publicidade, hoje aderida ao pensamento único. Uma mídia composta por empresas dirigidas por oligarquias familiares, sem democracia nem sequer nas redações e nas pautas dos meios que a compõem.

 

A nova mídia, por sua vez, é uma mídia barata nos seus custos, pluralista, crítica. O novo espaço criado pelos blogueiros progressistas faz parte da esfera pública, promove os direitos de todos, a democracia econômica, política, social e cultural. A esfera pública tem expressões estatais, não- estatais, comunitárias. Todas comprometidas com os direitos de todos e não com a seletividade e a exclusão mercantil.

 

São definições a ser discutidas, precisadas, de forma democrática, aberta, pluralista, de um fenômeno novo, que prenuncia uma sociedade justa, solidária, soberana. A possibilidade com que estão comprometidos Dilma e Lula de uma Constituinte autônoma permite que se possa discutir e levar adiante processos de democratização do Estado, de sua reforma em torno das distintas formas de esfera pública, desmercantilizando e desfinanceirizando o Estado brasileiro.

sábado, 9 de outubro de 2010

Estadão demite colunista por "delito de opinião"

Entrevista a Bob Fernandes, no site Terra Magazine.

A psicanalista Maria Rita Kehl foi demitida pelo Jornal O Estado de S. Paulo depois de ter escrito, no último sábado (2), artigo sobre a "desqualificação" dos votos dos pobres. O texto, intitulado "Dois pesos...", gerou grande repercussão na internet e mídias sociais nos últimos dias.

Nesta quinta-feira (7), ela falou a Terra Magazine sobre as consequências do seu artigo e o motivo de sua demissão:

- Fui demitida pelo jornal o Estado de S. Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião (...) Como é que um jornal que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

Leia abaixo a entrevista.

Terra Magazine - Maria Rita, você escreveu um artigo no jornal O Estado de S.Paulo que levou a uma grande polêmica, em especial na internet, nas mídias sociais nos últimos dias. Em resumo, sobre a desqualificação dos votos dos pobres. Ao que se diz, o artigo teria provocado conseqüências para você...

Maria Rita Kehl - E provocou, sim...

- Quais?

- Fui demitida pelo jornal O Estado de S.Paulo pelo que consideraram um "delito" de opinião.

- Quando?

- Fui comunicada ontem (quarta-feira, 6).

- E por qual motivo?

- O argumento é que eles estavam examinando o comportamento, as reações ao que escrevi e escrevia, e que, por causa da repercussão (na internet), a situação se tornou intolerável, insustentável, não me lembro bem que expressão usaram.

- Você chegou a argumentar algo?

- Eu disse que a repercussão mostrava, revelava que, se tinha quem não gostasse do que escrevo, tinha também quem goste. Se tem leitores que são desfavoráveis, tem leitores que são a favor, o que é bom, saudável...

- Que sentimento fica para você?

- É tudo tão absurdo...a imprensa que reclama, que alega ter o governo intenções de censura, de autoritarismo..

- Você concorda com essa tese?

- Não, acho que o presidente Lula e seus ministros cometem um erro estratégico quando criticam, quando se queixam da imprensa, da mídia, um erro porque isso, nesse ambiente eleitoral pode soar autoritário, mas eu não conheço nenhuma medida, nenhuma ação concreta, nunca ouvi falar de nenhuma ação concreta para cercear a imprensa. Não me refiro a debates, frases soltas, falo em ação concreta, concretizada. Não conheço nenhuma, e, por outro lado..

- ...Por outro lado...?

- Por outro lado a imprensa que tem seus interesses econômicos, partidários, demite alguém, demite a mim, pelo que considera um "delito" de opinião. Acho absurdo, não concordo, que o dono do Maranhão (Senador José Sarney) consiga impor a medida que impôs ao jornal Estado de S.Paulo, mas como pode esse mesmo jornal demitir alguém apenas porque expos uma opinião? Como é que um jornal que está, que anuncia estar sob censura, pode demitir alguém só porque a opinião da pessoa é diferente da sua?

- Você imagina que isso tenha algo a ver com as eleições?

- Acho que sim. Isso se agravou com a eleição, pois, pelo que eles me alegaram agora, já havia descontentamento com minhas análises, minhas opiniões políticas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Veja a lista com todos os deputados federais eleitos no Rio

      Chico, Jandira e Molon


RJ
Garotinho (PR)
Chico Alencar (PSOL)
Leonardo Picciani (PMDB)
Vitor Paulo (PRB)
Eduardo Cunha (PMDB)
Romário (PSB)
Jandira Feghali (PC do B)
Alexandre Cardoso (PSB)
Washington Reis (PMDB)
Alessandro Molon (PT)
Jair Bolsonaro (PP)
Pedro Paulo (PMDB)
Arolde de Oliveira (DEM)
Filipe Pereira (PSC)
Hugo Leal (PSC)
Dr Aluizio (PV)
Rodrigo Maia (DEM)
Luiz Sergio (PT)
Julio Lopes (PP)
Otavio Leite (PSDB)
Stepan Nercessian (PPS)
Andreia Zito (PSDB)
Marcelo Matos (PDT)
Simão Sessim (PP)
Rodrigo Bethlem (PMDB)
Sirkis (PV)
Adrian (PMDB)
Alexandre Santos (PMDB)
Ezequiel (PMDB)
Benedita (PT)
Sergio Zveiter (PDT)
Miro Teixeira (PDT)
Glauber (PSB)
Francisco Floriano (PR)
Edson Santos (PT)
Bittar (PT)
Walney Rocha (PTB)
Dr Adilson Soares (PR)
Zoinho (PR)
Felipe Bornier (PHS)
Neilton Mulim (PR)
Dr Paulo Cesar (PR)
Liliam Sá (PR)
Aureo (PRTB)
Paulo Feijó (PR)
Jean Wyllys (PSOL)

Senado fica livre de antigos coronéis


Perderam a eleição para o senado:
- Arthur Virgílio (PSDB/AM);
- Tasso Jereissati (PSDB/CE);
- Marco Maciel (DEMos/PE);
- Heráclito Fortes (DEMos/PI)

Da leva da oposição raivosa só se reelegeu José Agripino Maia (DEMos/RN).

Saiba a nova composição do Senado


PMDB e PT ampliaram a bancada; PSDB e DEM perderam espaço.
Novo desenho é favorável a Dilma e complicado para Serra.



O PT conseguiu ampliar sua bancada no Senado. Foram eleitos neste domingo (3) 11 senadores do partido em 11 estados do país. O partido terá agora 14 representantes – seis a mais que na atual legislatura. O PMDB também aumentou o número de representantes, de 17 para 20.



Com isso, PMDB e PT passam a ser os dois partidos com maior representação na Casa.
Os dois partidos de oposição (DEM e PSDB) perderam espaço. Serão 12 senadores a menos. O DEM elegeu dois políticos neste domingo, mas, no balanço, perdeu sete senadores na Casa. O PSDB perdeu cinco.

Além dos novos candidatos eleitos, suplentes também assumiram no lugar de senadores que ainda tinham quatro anos no cargo, mas foram eleitos governadores nestas eleições (caso de Santa Catarina, Espírito Santo, Acre e Rio Grande do Norte).

O novo desenho é favorável à candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, que poderá ter uma maior base de apoio caso seja eleita. Com os partidos que compõem sua coligação, ela poderá contar com três quintos da Casa, o necessário para aprovar emendas constitucionais, por exemplo.



Conheça os eleitos e os respectivos partidos:

AC
Jorge Viana (PT)
Petecão (PMN)

AL
Benedito de Lira (PP)
Renan (PMDB)

AM
Eduardo Braga (PMDB)
Vanessa Grazziotin (PC do B)

AP
Randolfe (PSOL)
Gilvam Borges (PMDB)

BA
Walter Pinheiro (PT)
Lídice (PSB)

CE
Eunício (PMDB)
Pimentel (PT)

DF
Cristovam Buarque (PDT)
Rollemberg (PSB)

ES
Ricardo Ferraço (PMDB)
Magno Malta (PR)

GO
Demóstenes Torres (DEM)
Lúcia Vânia (PSDB)

MA
Lobão (PMDB)
João Alberto (PMDB)

MG
Aécio Neves (PSDB)
Itamar Franco (PPS)

MS
Delcídio (PT)
Moka (PMDB)

MT
Blairo Maggi (PR)
Pedro Taques (PDT)

PA
Flexa Ribeiro (PSDB)
Marinor Brito (PSOL)

PB
Vitalzinho (PMDB)
Wilson Santiago (PMDB)

PE
Armando Monteiro (PTB)
Humberto Costa (PT)

PI
Wellington Dias (PT)
Ciro Nogueira (PP)

PR
Gleisi (PT)
Requião (PMDB)

RJ
Lindberg (PT)
Marcelo Crivella (PRB)

RN
Garibaldi Alves Filho (PMDB)
José Agripino (DEM)

RO
Valdir Raupp (PMDB)
Ivo Cassol (PP)

RR
Romero Jucá (PMDB)
Angela Portela (PT)

RS
Paim (PT)
Ana Amélia Lemos (PP)

SC
Luiz Henrique da Silveira (PMDB)
Paulo Bauer (PSDB)

SE
Eduardo Amorim (PSC)
Valadares (PSB)

SP
Aloysio Nunes (PSDB)
Marta Suplicy (PT)

TO
João Ribeiro (PR)
Marcelo Miranda (PMDB)